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sexta-feira, 11 de abril de 2014

PT cria estratégia para tumultuar julgamento de assessor pedófilo de Gleisi e testemunha sofre ameaças


gleisi_hoffmann_42Alta voltagem – Depois de melar a CPI da Petrobras, que por causa de manobra sórdida deve ser ampla, o PT parece disposto a tumultuar o julgamento do ex-assessor pedófilo de Gleisi Hoffmann na Casa Civil, Eduardo Gaievski. Um funcionário da prefeitura de Realeza, que testemunhou o ex-prefeito Gaievski assediando meninas menores e usando recursos da prefeitura para cometer seus estupros, foi ameaçado e pode desistir de depor.

Os advogados “padrão FIFA” contratados para defender o monstro da Casa Civil (acusado de 28 estupros de menores, 17 cometidos contra vulneráveis) e bancados pelo PT tentam tumultuar o processo alegando falhas processuais que supostamente poderiam anular o julgamento. Gleisi, que receia ter de passar boa parte da campanha para o governo do Paraná explicando as razões que a levaram a eleger um pedófilo perigosíssimo para cuidar das políticas federais para menores, avalia que atrapalhar o julgamento de Gaievski é mais importante do que enterrar a CPI da Petrobras.

Fora isso, a senadora tem outros casos cabeludos para explicar aos eleitores do Paraná. O coordenador de sua campanha é o deputado federal André Vargas, atolado em negócios nebulosos com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal no rastro da Operação Lava-Jato. Para complicar, Gleisi sequer pode alegar que não tinha conhecimento das ligações criminosas de Vargas com o doleiro.

Em 1999, o marido de Gleisi, Paulo Bernardo da Silva (atual ministro das Comunicações) era candidato a deputado federal pelo PT em Londrina. O coordenador de sua campanha era André Vargas, que ao final do trabalho tornou-se réu em processo por lavagem de dinheiro. Os recursos de caixa dois haviam sido obtidos junto a um conhecido doleiro de Londrina chamado Alberto Youssef, o mesmo que agora vem abalando as estruturas do desgoverno petista.


As relações próximas de Gleisi com André Vargas prosseguiram, sem interrupção. Na campanha de 2010, em que Vargas se elegeu deputado federal pelo PT, uma das doadoras de sua campanha foi a própria Gleisi Hoffmann, que desembolsou R$ 9 mil.

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