Por Guilherme Balza
Do UOL, em São Paulo
A CNV (Comissão Nacional da Verdade) concluiu que o
ex-presidente Juscelino Kubistchek não foi assassinado pela ditadura militar e
que sua morte foi acidental. Relatório parcial sobre a apuração da morte de JK
foi apresentado pela comissão nesta terça-feira (22) em Brasília.
O ex-presidente morreu no dia 22 de agosto de 1976, quando
viajava pela rodovia Presidente Dutra, perto do município de Resende, no sul do
Estado do Rio de Janeiro. JK estava em um carro modelo Opala, dirigido pelo seu
motorista Geraldo Ribeiro. O automóvel foi atingido por um ônibus da viação
Cometa e bateu de frente com um caminhão que vinha no sentido oposto.
Um grupo de peritos analisou os laudos feitos na época da
morte do ex-presidente e outros documentos que estavam em posse da Justiça.
"Estamos absolutamente satisfeitos com o resultado da perícia",
afirmou o jurista José Paulo Cavalcanti Filho, integrante da CNV, que afirmou
ser afilhado de JK. "O mais importante é o compromisso com a
verdade", declarou.
A CNV investiga a morte do ex-presidente há dois anos, após
pedido da seção mineira da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). No relatório, a
comissão sustenta não haver qualquer indício de que JK tenha sido vítima de
homicídio.
Fonte: A Verdade Sufocada
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