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sábado, 12 de abril de 2014

Governo quer testar maioria no STF pressionando para que CPI exclusiva da Petrobras não vingue


No caos institucional tupiniquim, com três poderes batendo cabeça e invadindo a atribuição dos outros, será o Judiciário quem dará a palavra final se o Legislativo pode investigar, de forma ampla ou apenas restrita, as lambanças do Executivo. Petistas já programam pressões de bastidores sobre a ministra Rosa Maria Weber para ela relatar contra a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito exclusiva sobre a Petrobras. Será um novo teste para a maioria governista no STF, depois da redução de penas para alguns mensaleiros, salvos da formação de quadrilha.

Na terça-feira, a oposição tinha ingressado com um mandado de segurança no STF para garantir a CPI. Na quarta-feira, o PT entrou com o mesmo recurso, com pedido de liminar, para suspender a mesma CPI. Curiosamente, o PT solicitou que seu pedido também fosse relatado por Rosa Weber – sorteada para avaliar o questionamento dos oposicionistas. Se conseguir abafar a CPI, será uma das vitórias históricas do PT contra a democracia, a transparência e a governança.

Outra manobra petista é levar ao Senado, na terça-feira que vem, a presidente da Petrobras. Maria das Graças Foster cuidaria de uma defesa prévia do governo e da empresa na audiência pública conjunta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). O ar da Graça no Senado foi articulado pelo senador Lindberg Farias – contra a vontade de outros companheiros petistas.

Graça no Senado pode ser gol contra. Dificilmente a coisa deixará de ficar feia para o governo. A presidente da Petrobras terá muitas explicações complicadas a dar. Desde as denúncias de superfaturamento em obras de refinarias que não se concluem, passando pela desastrada compra das refinarias Pasadena (Texas, EUA), da Nansei (Japão) e da San Lorenzo (Argentina). Graça terá de justificar como a amiga Dilma, nos tempos em que presidiu o Conselho de Administração da Petrobras, aceitou fazer negócios tão prejudiciais, como a aquisição das refinarias, a Gemini, os contratos de aluguel de plataformas com os holandeses, o fundo BB Milenium e vários negócios questionados por investidores na PFICO (subsidiária financeira da Petrobras).

Graça será obrigada a explicar como o governo comete o crime eleitoral de gerar prejuízos para a Petrobras com os preços dos combustíveis para não aumentar o custo de vida e subir o índice de inflação, baixando a popularidade da candidata à reeleição Dilma Rousseff. Também terá de dar detalhes sobre como era a atuação do ex-diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, agora indiciado na Operação Lava Jato, nos negócios que envolviam a BR Distribuidora.

Tudo que Graça disser – e o que não conseguir justificar – só vai colocar mais combustível na possível CPI. O certo é que Graça vai encarar os senadores com a missão de defender, previamente, a amiga Dilma. Se vai conseguir, são outros quinhentos... Caso a CPI vingue, com a defesa bem feita ou não por Graça, fatalmente, quem cai em desgraça é a Dilma e seu projeto reeleitoral.

Se a CPI não for aberta, como deseja o governo, o fim do mundo petralha será promovido pelos irados investidores externos da Petrobras. Ninguém duvida que a casa petralha vai cair. Só não se tem, ainda, a data certa para a implosão programada.

Terrorismo contra o Barbosa


Rodrigo Grassi Cademartori, autointitulado “Rodrigo Pilha”, assessor parlamentar da deputada Érika Kokay (PT-DF), com salário mensal de R$ 4.800, hostilizou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, em Brasília. Filmou e postou o ato no YouTube. Podem ser ouvidas as vozes de duas militantes petistas ressentidas com as condenações do mensalão  Andreza Xavier e Maria Luiza Rodrigues.

Revogando a anistia

Os senadores da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa aprovaram proposta que exclui os crimes cometidos por agentes públicos, militares ou civis, contra opositores do governo no período abrangido pela Lei 6.683/1979, que vai de 1961 a 1979.

O projeto, que declara extinta, de maneira retroativa, a prescrição desses crimes, deverá ser votado, em regime de urgência, no plenário do Senado.

Autor da ideia de aplicar a Lei de Anistia apenas pela metade, ferrando militares e policiais, e aliviando os crimes praticados por aqueles que queriam implantar o comunismo no Brasil pela via do terror armado, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) garante que não pensa em revanchismo:

“Com a aprovação desta lei, não queremos levar para a cadeia velhinhos octogenários. Queremos retirar do arcabouço jurídico uma lei que anistia torturadores. Não queremos olhar para o passado, mas para o futuro. Dizer que este é um país que não aceita a tortura e a considera um crime inafiançável e imprescritível”.

Leia, abaixo, o artigo de Antônio Ribas Paiva: Conceituando o Terrorismo.

Rebelde Gerdau em Comandatuba

O empresário Jorge Gerdau, presidente do Conselho de Administração da Gerdau, da Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade do Governo Federal e do Conselho da Petrobras. Recentemente, durante um evento do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, confirma presença no 13º Fórum de Comandatuba 2014, promovido pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, presidido por João Doria Jr -, de 1º a 4 de maio, no Hotel Transamérica, em Comandatuba, Bahia.

Gerdau tem reclamado que a ineficiência da gestão pública emperra o crescimento do País, inclusive incitando a população a se rebelar contra o problema:

"Se olharmos em médio e em longo prazos, estamos condenados a não sair desse crescimento de 2%. Por isso, sempre alerto a sociedade civil para que faça algo, afinal, não é coerente esperar que a mudança na gestão do País venha do futuro político”.

Novo nome da Serasa

José Luiz Rossi é o novo presidente da Serasa Experian e Experian América Latina - líder mundial em serviços de informação, fornecendo dados e ferramentas de análise a clientes ao redor do mundo.

Ele iniciará suas atividades em 5 de maio e terá como base a sede da empresa, em São Paulo, reportando-se, diretamente, a Kerry Williams, Deputy Chief Operating Officer da Experian.

Com mais de trinta anos de experiência no setor de serviços, tendo passagens pela IBM e PwC, os últimos cinco anos de Rossi foram dedicados ao cargo de CEO da Capgemini no Brasil, um dos principais provedores globais de serviços de consultoria, tecnologia e terceirização.

Novo nome da Blackberry

A BlackBerry nomeou Jorge Aguiar como Chefe da BlackBerry para a América Latina.

Em seu novo cargo, ele será responsável por gerenciar e encaminhar as estratégias de negócios da BlackBerry para a região, e estará reportando-se diretamente à Eric Johnson, Presidente de Vendas Globais.

Jorge se uniu à BlackBerry em 2013 como Diretor Executivo da BlackBerry para o México e América Central.

Poder dos controladores

O Ministro  Britânico das Finanças, George Osbourne, vai comandar uma Força-Tarefa para Economias Emergentes (Emerging Markets Capital Taskforce).

O objetivo é abrir e desbloquear oportunidades para o setor de serviços financeiros do Reino Unido, ajudando a abrir e aprofundar o mercado de capitais dos países de economias emergentes, fomentando a colaboração inovadora entre o Governo e o setor privado:

"Nossa ambição é construir um relacionamento mais profundo com o Brasil, que apoiará o país a desenvolver mercados de capitais abertos e desbloquear novas oportunidades para o setor de serviços financeiros do Reino Unido. Isso não vai acontecer da noite para o dia, mas o Reino Unido tem o papel de construir um progresso incremental para este objetivo."

Santander Universidades

Os universitários brasileiros que buscam bolsas de estudo para um intercâmbio, agora terão 4 oportunidades exclusivas do Santander Universidades.

As inscrições estão abertas para quatro Programas de Bolsas Internacionais: Top España, Top China, Ibero-Americanas e Luso-Brasileiras.

Os estudantes podem se candidatar até maio de 2014 no site 
www.santander.com.br/universidades 
ou na fanpage www.facebook.com/santanderuniversidades.

Cadeira de rodas de plástico

Uma startup israelense desenvolveu uma cadeira de rodas de plástico, mais barata, confortável e durável do que as convencionais.

Colorida, essa cadeira de rodas de plástico desenvolvida pela Wheelchairs of Hope pesa 10 quilos, em comparação aos 17 quilos das cadeiras convencionais, o que a torna bem mais fácil de ser manobrada – como explica Pablo Kaplan, que desenvolveu o projeto junto com sua mulher, Chava Rotshtein:

“As cadeiras de roda dos últimos 50 anos são quase iguais. Elas se parecem com algo projetado por um engenheiro, sem nenhuma ênfase no design ou na interface humana das pessoas que são obrigadas a ficar nelas 24 horas por dia”.

Vargas do PT


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