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domingo, 6 de abril de 2014

Dilma perderá; o Brasil Capimunista está perdido

 
Mais de 70% dos entrevistados em enquetes eleitorais manifestam o desejo de mudanças a partir de 2015. Até as pesquisas amestradas são forçadas a admitir que Dilma Rousseff despenca do poder. Dilma perdeu a credibilidade internacional para continuar no governo. Ela perderá a eleição. Ninguém aguenta tantos escândalos, desmandos e imposturas. O Brasil ruma para uma perda total (“PT”, na sigla das seguradoras), se o crime organizado, a egoísta vaidade política e a incompetência gerencial continuarem dominando o País.

Agora, quem acaba de terminar com o PT é o mundialmente famoso escritor brasileiro, Paulo Coelho. Em entrevista ao jornal O Globo, o mago detonou: “Não vou à Copa, embora tenha ingressos. Eu não posso estar dentro do estádio sabendo o que se passa lá fora com os hospitais, a educação e tudo o que o clientelismo do PT tem renegado muito. Há uma profunda decepção. Eu acho que o poder cega. O PT foi muito bem, é responsável por um grande avanço; mas que não começou com ele, e sim com o FHC. De repente eu vi que a coisa toda começou a virar meio um clientelismo. Acho que o PT infelizmente perdeu o rumo, como qualquer partido que fica muito tempo no poder".

O Brasil já torrou R$ 26 bilhões para realizar a “Copa das Copas” – prometida por Dilma. O valor pode superar R$ 30 bilhões. Isto em números oficiais da “Matriz de Responsabilidades”. O documento junta tudo que se fez para o evento em obras e projetos. Inclusive aquelas promessas que não sairão do papel a tempo. Faltam 67 dias para o bilionário torneio da FIFA começar. Não há garantias totais nem que o primeiro jogo aconteça, conforme previsto, na Arena Corinthians – que algum maluco chegou a dizer que se chamará, um dia, Estádio Luiz Inácio Lula da Silva, inspirador da obra.

  

Copa? Nem podemos usar o termo "Copa" (marca registrada pela FIFA). O Brasil perdulário e ruim de gestão já conseguiu gastar uns R$ 40 bilhões com as obras polêmicas, com sinais de superfaturamento, e sem previsão concreta de conclusão, da refinaria Abreu e Lima (Pernambuco) e do Complexo Petroquímico em Itaboraí (Rio de Janeiro). As despesas absurdas da Petrobras são fruto de estudos técnicos. Não por coincidência, o principal tocador de tais projetos gastadores está preso. Chama-se Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras, enrolado na “Lava Jato” (operação da PF que investiga uma quadrilha suspeita de lavar R$ 10 bilhões em dinheiro ilegal, desviado do setor público).

Agora, as revistas Veja e Época, os grandes jornais O Globo, Folha de S. Paulo, Estadão e afins, junto com o poder propagador da Rede Globo, revelam documentos investigatórios que unem Paulo Costa, seu parceiro, o doleiro Alberto Youssef, e o vice-presidente da Câmara dos Deputados, o petista André Vargas. Aquele mesmo que ficou famoso, mal na foto, levantando o bracinho, na tradicional saudação comunista radicalóide, para sacanear o presidente do Supremo Tribunal Federal, na mesa do Congresso. Vargas - que imitou os reeducandos José Dirceu e José Genoíno – agora está tão mal na fita que poderia ser forçado a imitar o gesto extremo de um outro Vargas (bem mais famoso). Mesmo que falte coragem para tanto, o Vargas petista já está morto politicamente.

 

Nos submundos do mercado financeiro, comenta-se, em tom de piada e de seriedade, que o tal doleiro Youssef tem mais reservas que o Banco Central do Brasil... Brincadeira ou não, o que a turma das “alfacinhas” sabe é que todos os poderosos do mundo político brasileiro fazem ou já fizeram algum negócio, direta ou indiretamente, com o negociante da moeda norte-americana. Por isso, ninguém se surpreendeu com a revelação de um funcionário dele, Waldomiro de Oliveira, que contou à PF que nove grandes fornecedores da Petrobras depositaram a merreca de R$ 34,7 milhões na conta de uma empresa de fachada que Youssef cuidava, a MO Consultoria.

O Brasil está perdido. Esta negociata e tantas outras são variações de um mesmo modelo político falido. Desde a década de 30-40, fazendo uma imitação barata do fascismo italiano, somos uma República Sindicalista, onde impera o Capimunismo, um falso capitalismo, com cacoetes socializantes e nacionalsocializantes, comandado por um Estado Autoritário de Direito (que ora se transforma em ditadura, e outra finge ser flexível, como agora).

Tal regime Capimunista se baseia na parceria promíscua entre a burocrática, ineficiente e gastadora máquina estatal, o meio sindical, seus fundos de pensão por eles controlados, empresários sem escrúpulos, e políticos que só pensam em se dar bem e enriquecer facilmente, junto com ladrões, vigaristas e assassinos de toda espécie. Este modelo capimunista, que é a essência do caos tupiniquim, se consolida na República Sindicalista do Brasil – que a oligarquia militar teve a ingenuidade de pensar que conseguiu neutralizar com a intervenção de 1964. A História deu uma volta em torno do próprio rabo, os militares perderam a guerra ideológica e hoje são reféns da máfia capimunista.

O horizonte é sombrio e soturno para 2015. O PT tem enormes chances de ser tirado da Presidência da República. Mas os petistas e muitos de seus aliados (principalmente os peemedebistas, eternos governistas) continuarão aparelhando a máquina federal. O grupo que vencer a próxima eleição – ou que vier a conquistar o poder por outra forma não convencional, tudo é possível no Brasil afeito a golpismos – simplesmente terá imensas dificuldades de governabilidade. A sabotagem interna tende a ser mais forte e eficaz. Qualquer “composição” com o atual esquema mafioso deixa tudo do mesmo jeito que está, ou ainda pior.

 

Tirar os petralhas e seus comparsas do poder Presidencial vai ser fácil. O difícil será implantar um modelo que rompa, definitivamente, com a República Sindicalista do Brasil. Além de vencer Dilma – tarefa menos complicada, já que a gerentona-faxineira não tem mais credibilidade para governar -, a missão mais dura dos brasileiros será a implantação de um regime efetivamente produtivo, democrático, bem gerido, politicamente liberal, que leve o Brasil ao pleno emprego de seus fatores econômicos, a fim de se tornar, de verdade, desenvolvido.

Enquanto isso não acontece, vale uma perguntinha idiota, no Brasil da Impunidade: as  investigações da Polícia, do Ministério Público e da Justiça atingirão, efetivamente, o grande chefe da quadrilha, ou este poderoso chefão é apenas uma peça de ficção, tão real como o Diabo que habita o inferno?

Passagrana...

O Alerta Total repete: Dilma Rousseff (Presidenta da República) e Guido Mantega (Ministro da Fazenda) terão dificuldades de se livrar de uma investigação rigorosa, com grandes chances de condenação, na ação coletiva de responsabilidade civil que pede a reparação de danos estimados em US$ 1,18 bilhão aos acionistas da Petrobras e à própria empresa, apenas no surreal processo de compra da velha refinaria Pasasena (no Texas, EUA) – negócio armado entre 2006 e 2009.

O Palácio do Planalto está mais preocupado agora em abafar tal ação contra o “Pasadenagate” (também apelidado, jocosamente pelos políticos da oposição, de “Passagrana” – que pode tornar a quase certa CPI da Petrobras ainda mais infernal para o governo).

1.  Romano Guido Nello Gaucho Allegro, encaminhando representação ao Procurador-Geral da República Dr. Rodrigo Janot Monteiro de Barros, protocolada em 01/04/2914, solicitando ressarcimentos de prejuízos à PETROBRAS e aos Acionistas Minoritários por Dilma Vana Rousseff e Guido Mantega e providências cabíveis. => Representação PGR Rodrigo Janot - AGO PETROBRAS

2.  AEPET – Associação dos Engenheiros da PETROBRAS, encaminhando justificativa de voto contra Estrangulamento Financeiro da PETROBRAS, Contratos EPC em Unidades Industriais e gestão de recursos de internos, Refinaria de Pasadena, venda de Ativos – Desinvestimentos, Compra de Projetos e Consultorias no Exterior, PETROS etc. . => Voto Protesto AEPET AGO PETROBRAS

Confira os documentos com denúncias sobre o caso e constate como a situação de Dilma é delicadíssima, só não sendo denunciada pela Procuradoria Geral da República, se o procurador Rodrigo Janot não quiser.

Empate Técnico

 

Queda livre

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