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quarta-feira, 2 de abril de 2014

A "verdade" dos mentirosos

Por J.Lezziero

Os atuais integrantes da camarilha que dirige os destinos do país e que no passado agiram sorrateiramente sob disfarces e codinomes,  se esgueirando nas sombras,  promovendo a desordem e a violência através de ataques traiçoeiros engendrados com o propósito de implantar a ditadura do proletariado, não obstante a derrota a que foram submetidos a quase 40 anos, surgem loquazes,  vociferando verborragias, passando-se por donos da verdade ao despejar diariamente na mídia  suas versões deturpadas dos fatos, propagando calúnias, ofensas e mentiras como se verdades fossem. Não satisfeitos em difamar as nossas FFAA com aleivosias, tentam sem êxito apagar os feitos heróicos indelevelmente registrados através da História, marcada por lutas e conquistas que vão desde a Batalha dos Guararapes, passando pela Guerra do Paraguai, Abolição da Escravatura, Proclamação da República, a participação nos conflitos internos que deram o título de "O  Pacificador" ao Duque de Caxias, a participação na Segunda Guerra Mundial através da gloriosa FEB e na década de 1960/1970 ao atender o clamor popular no momento  em que a democracia e a soberania da nação estiveram  ameaçadas.

Derrotados ao enfrentar as nossas Forças Armadas,  surgem agora como donos da verdade, apresentando-se como sendo criaturas que estão acima do bem e do mal e, não satisfeitos com tanta sordidez, prosseguem no intento de humilhar e enfraquecer moralmente as nossas instituições e em especial o Exército Brasileiro, que está entre as intituições mais respeitadas e admiradas pela população do nosso país.

Esses elementos de controvertidas atuações na militância junto a grupos extremistas  no passado, agora estão se manifestando publicamente pedindo a  interferência do governo nas instituições de ensino representadas pelas Escolas Militares,  Escola Naval, Academia Militar das Agulhas Negras e Academia da Força Aérea, propondo modificações na forma, no conteúdo e na doutrinação, inclusive com a publicação de crônicas encomendadas, como a do jornalista Jânio de Freitas publicada na Folha de São Paulo onde este afirma que "as escolas militares não preparam militares para a democracia".  O senhor Janio desconhece ou finge desconhecer a forma como se processa o ensino nas escolas militares, que destina-se a preparar chefes e comandates para a defesa da pátria, à garantia dos poderes constitucionais e a nossa soberania. O Exército é apolítico e a Constituição da República Federativa do Brasil é clara quando define no seu Capítulo II Artigo 142  o papel das Forças Armadas.

Enaltecem, esses indivíduos os feitos daqueles que lutaram justamente contra os interesses da nação, em detrimento dos fatos históricos consignados nos seus anais e que contam os feitos dos nossos verdadeiros heróis nacionais, destacados pelo denodo e acendrado amor a pátria, à qual dedicaram suas vidas no cumprimento do dever e ao juramento de servi-la e defende-la, com o sacrifício da própria vida, se preciso fosse.

Tentar interferir no conteúdo programático e no sistema de ensino das Escolas Militares é um absurdo, uma intromissão que não pode ser admitida e nem tolerada pelos chefes militares, em nome da verdade e da importância  dessas instituições na formação dos jovens oficiais através de um de alto padrão de ensino, comparado ao das melhores academias militares do mundo.


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