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terça-feira, 25 de março de 2014

O que o Brasil aprendeu com o regime militar?

Por Gen Bda Paulo Chagas
Caros amigos

O Brasil aprendeu que, com seriedade, comprometimento, planejamento, honestidade, continuidade administrativa, competência e disciplina, pode-se fazer até milagres!

Naquele tempo, em que pese à ação dos terroristas, a população estava em segurança. Na guerra contra o terror, em 21 anos, tivemos a lamentar menos de 500 perdas, de ambos os lados!

Hoje, são assassinadas 500 pessoas a cada três dias no Brasil!

E, por incrível que pareça, ainda estamos gastando dinheiro público para fazer funcionar comissões da verdade para investigar facciosamente aquele tempo – o dos 500 em 21 anos -, como se aquelas perdas fossem mais importantes que estes assassinatos. Como se aqueles humanos fossem mais humanos do que esses!

É estranho, não é?

Falam de tortura como se ela tivesse sido inventada pelo Regime Militar. E antes de 64, não havia tortura no Brasil? E depois de 85 ela deixou de existir? O clima de tensão em que vive o brasileiro, sempre preparado para não reagir e entregar-se à ação dos criminosos, não é uma tortura coletiva? E o nosso sistema prisional, respeita direitos humanos?

O Brasil está voltando ao ambiente de medo que tomou conta da população em 64. E isto não é bom! Os brasileiros, ou um bom número deles, começam a olhar para trás e ver o que aprenderam em março daquele ano e nos anos subsequentes e manifestam-se novamente como há 50 anos. As Marchas com Deus pela Liberdade são uma repetição, é um aprendizado!

Muitos erros foram cometidos antes e durante o Regime Militar, a Nação aprendeu com estes erros. Todos aprenderam! E, em princípio, eles não deverão mais ser cometidos.

Os comunistas escolheram outros métodos para tomar o poder, assim como os brasileiros aprenderam a identificá-los e a rejeitá-los, com veemência, na internet, nas redes sociais e nas ruas. A sociedade está mais próxima, mais informada e não gosta do que lhe está sendo reservado e está reagindo!

Controle da mídia e da própria internet; cooptação do judiciário; compra de votos no congresso; duvida-se da lisura das urnas eletrônicas; saúde pública desumana e caótica; educação de 4º ou 5º mundo; impunidade; criminalidade; corrupção; gasto de dinheiro público em obras fora do Brasil, tendo tantas obras necessárias aqui, na nossa casa; estádios “faraônicos” para copa do mundo; MST ameaçando novas invasões, destruições e desordens sob os auspícios da Secretaria-Geral da Presidência da República; Petrobras quebrada, e assim por diante! O povo aprendeu que isto não é bom e que não precisa conviver com isto!

Esperemos que, nas urnas, apesar das vulnerabilidades, haja uma aplicação deste aprendizado!



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