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segunda-feira, 24 de março de 2014

O Estado de Direito Petista

Por Aileda de Mattos Oliveira*
O que se espera de um bando de raposas famintas ao invadirem um galinheiro? Que dê ração de qualidade às penosas para gerarem galináceos mais robustos?

Considerando que bandos idênticos têm comportamentos similares, é ingenuidade supor que a marginália à qual foi entregue o Estado Brasileiro, há mais de doze anos, não tivesse o objetivo único de usá-lo para servir a seus mais baixos propósitos e dar vazão às suas satisfações mais primárias.

Se aparentemente o plano administrativo instalado no país peca pela indefinição ou incoerência, não há como se iludir, é assim que se articulam os métodos de fragmentação do Estado, porque a meta do governo, sustentada pela utopia socialista, não se subordina a nenhum planejamento com fundamentações técnicas, em virtude de se manter prisioneira da ideia fixa de criação de uma sociedade alternativa.

É a este processo de anarcogestão com vistas à reformulação do Estado que contumazes sabotadores do verdadeiro estado de direito denominam ‘democracia’.

A democracia petista é, pois, expressão eufêmica de um governo subversivo, sectário do de Cuba, cujas ordens emanadas da ilha tornam o Brasil colônia de um regime que vai costurando a mortalha da liberdade no país.

Assim, seguindo a linha estratégica do partido, unigênita e centralizadora, o estado de direito, segundo a ótica petista, tem de ser guiado pelo “Pensador Coletivo”, a quem cabe ‘refletir’ pela sociedade, dando-lhe mais tempo para recreação e futilidades novelescas.
Embora “Coletivo”, o “Pensador” é único e responsável pelas doses da cicuta doutrinária que vai enrijecendo, aos poucos, a já embrutecida inteligência da população, de natural, arredia às coisas políticas e às causas públicas.

Não se pode negar que existe liberdade de expressão e de ação nesta democracia de bandoleiros. Desde que ajam, fielmente, dentro dos ideários da causa revolucionária; que louvem a dupla protótipo do entreguismo sem máscara, Dilma e Lula; que se comovam com a eliminação de bandidos, companheiros afins e gargalhem de satisfação com a de policiais no cumprimento do dever; que substituam a legalidade pela impunidade; que tenham prática, com competência comprovada, na destruição das instituições basilares do país.

A balança da Justiça, por exemplo, longe está da equidade das leis, e pesa agora o quantum de cada membro comprado.

A República Democrática Petista pôs por terra toda a filosofia platônica de Justiça e de Governo, vinte e cinco séculos depois, pela regressão dos governantes a um estágio próximo a de seus ancestrais darwinianos.

Nesta República, exige-se um passado de crimes contra a Nação, acrescido, agora, de viagens de instrução à meca cubana, ao santuário caribenho, onde se revigora a vilania nacional com o soro da subversão da ordem institucional, veneno ideológico, injetado em psicóticas mentes pela senil dupla de celerados.

Contudo, esse estéril governo merece um justo agradecimento. Ao ordenar aos três figurantes fardados que seja vedada aos patriotas a comemoração do histórico 31 de março, expõe o fato aos brasileiros, até então, alheios a esse ritual militar.

Proíba, Fidelita Dilma, proíba. Os factoides dos programas jornalísticos sobre a efeméride têm surtido efeito contrário, já que os menos obtusos já veem nos militares a mesma mão salvadora de 64, diante dos assaltos ao erário e dos desvios das reservas tributárias para os decrépitos Castros.

Sem o seu empenho e o da mídia, comparsa da democracia petista, aqueles que vivem em redil permanente, nada saberiam do grande jubileu,

Velha raposa sem faro!

Fonte: Alerta Total

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*Aileda de Mattos Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa, membro da Academia Brasileira de Defesa. 

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