Por Aileda de Mattos Oliveira*
O que se espera de um bando de raposas famintas ao invadirem
um galinheiro? Que dê ração de qualidade às penosas para gerarem galináceos
mais robustos?
Considerando que bandos idênticos têm comportamentos
similares, é ingenuidade supor que a marginália à qual foi entregue o Estado
Brasileiro, há mais de doze anos, não tivesse o objetivo único de usá-lo para
servir a seus mais baixos propósitos e dar vazão às suas satisfações mais
primárias.
Se aparentemente o plano administrativo instalado no país
peca pela indefinição ou incoerência, não há como se iludir, é assim que se
articulam os métodos de fragmentação do Estado, porque a meta do governo,
sustentada pela utopia socialista, não se subordina a nenhum planejamento com
fundamentações técnicas, em virtude de se manter prisioneira da ideia fixa de
criação de uma sociedade alternativa.
É a este processo de anarcogestão com vistas à reformulação
do Estado que contumazes sabotadores do verdadeiro estado de direito denominam
‘democracia’.
A democracia petista é, pois, expressão eufêmica de um
governo subversivo, sectário do de Cuba, cujas ordens emanadas da ilha tornam o
Brasil colônia de um regime que vai costurando a mortalha da liberdade no país.
Assim, seguindo a linha estratégica do partido, unigênita e
centralizadora, o estado de direito, segundo a ótica petista, tem de ser guiado
pelo “Pensador Coletivo”, a quem cabe ‘refletir’ pela sociedade, dando-lhe mais
tempo para recreação e futilidades novelescas.
Embora “Coletivo”, o “Pensador” é único e responsável pelas
doses da cicuta doutrinária que vai enrijecendo, aos poucos, a já embrutecida
inteligência da população, de natural, arredia às coisas políticas e às causas
públicas.
Não se pode negar que existe liberdade de expressão e de
ação nesta democracia de bandoleiros. Desde que ajam, fielmente, dentro dos
ideários da causa revolucionária; que louvem a dupla protótipo do entreguismo
sem máscara, Dilma e Lula; que se comovam com a eliminação de bandidos,
companheiros afins e gargalhem de satisfação com a de policiais no cumprimento
do dever; que substituam a legalidade pela impunidade; que tenham prática, com
competência comprovada, na destruição das instituições basilares do país.
A balança da Justiça, por exemplo, longe está da equidade
das leis, e pesa agora o quantum de cada membro comprado.
A República Democrática Petista pôs por terra toda a
filosofia platônica de Justiça e de Governo, vinte e cinco séculos depois, pela
regressão dos governantes a um estágio próximo a de seus ancestrais
darwinianos.
Nesta República, exige-se um passado de crimes contra a
Nação, acrescido, agora, de viagens de instrução à meca cubana, ao santuário
caribenho, onde se revigora a vilania nacional com o soro da subversão da ordem
institucional, veneno ideológico, injetado em psicóticas mentes pela senil
dupla de celerados.
Contudo, esse estéril governo merece um justo agradecimento.
Ao ordenar aos três figurantes fardados que seja vedada aos patriotas a
comemoração do histórico 31 de março, expõe o fato aos brasileiros, até então,
alheios a esse ritual militar.
Proíba, Fidelita Dilma, proíba. Os factoides dos programas
jornalísticos sobre a efeméride têm surtido efeito contrário, já que os menos
obtusos já veem nos militares a mesma mão salvadora de 64, diante dos assaltos
ao erário e dos desvios das reservas tributárias para os decrépitos Castros.
Sem o seu empenho e o da mídia, comparsa da democracia
petista, aqueles que vivem em redil permanente, nada saberiam do grande
jubileu,
Velha raposa sem faro!
Fonte: Alerta Total
*Aileda de Mattos Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa, membro da Academia Brasileira de Defesa.
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