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domingo, 10 de janeiro de 2016

Investidor da poupança perde dinheiro em 2015


Descontada a inflação, caderneta teve uma perda de poder aquisitivo de 2,28%, a pior desde 2002. Na política, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró citou, em documento, o recebimento de propina pelo ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner.

Jaques Wagner pode ferrar Dilma?

 
É insustentável a manutenção no cargo do Ministro da Casa Civil. Jaques Wagner, homem de confiança de Lula que vinha tirando onda de porta-voz do desgoverno, cometendo sincericídios contra Dilma Rousseff, tem grandes chances de entrar, oficialmente, na nada ilustre lista negra de investigados pela Lava Jato. Assim, quem está escalado para apagar o incêndio do impeachment da Dilma é quem pode terminar politicamente incinerado.

A bronca que agora estourou contra Wagner é apenas o prenúncio do que deve explodir, finalmente, contra José Sérgio Gabrielli - ex-presidente da Petrobras e ex-Secretário de Planejamento do governo da Bahia, na gestão wagneriana. Qualquer bebum de botequim pé-sujo sabe que, se Gabrielli for duramente atingido, quem dança é Lula. Além disso, como Dilma era a "Presidente" do Conselho de Administração da Petrobras, na gestão Gabrielli, o bicho também pode pegar para ela.

Os baianos só querem que Jaques Wagner explique, direitinho, como conseguiu o dinheiro (R$ 500 mil) para integralizar a compra de um apartamento no edifício Victory Tower, no Corredor da Vitória, área ultra-nobre da capital baiana. Wagner alegou que pagou R$ 1 milhão 450 mil pelo apartamentão, depois de vender, por R$ 900 mil, um outro imóvel da família a um então assessor, Antônio Celso, além de pegar meio milhão emprestado com seu irmão. São estes quinhentos paus que entram agora na berlinda.    

A Dilma sem-noção e popularidade terá muita dificuldade para sustentar a subjetiva opinião de que não vê gravidade nas denúncias contra Wagner. O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, também acabará forçado pela realidade a reconhecer que Wagner tem de ser investigado, mesmo ocupando um dos cargos mais poderosos do Palácio do Planalto, pela proximidade com a Presidenta. Mais uma vez, vai ficar complicado pegar apenas no pé de Eduardo Cunha - evitando mexer com outros poderosos.

O delator premiado Nestor Cerveró é a testemunha ocular para detonar Wagner. Foi o ex-diretor Industrial da Petrobras, condenado na Lava Jato, quem revelou que José Sérgio Gabrielli teria desviado dinheiro da Petrobras para a campanha de Wagner ao governo da Bahia, em 2006. A única ressalva é que Cerveró alegou que não poderia provas a denúncia, pois teria ouvido a bombástica revelação de duas pessoas ligadas a Gabrielli: a ouvidora geral da Petrobras, Maria Augusta, falecida em 2006, e Armando Tripodi, dirigente do Sindicato dos Petroleiros da Bahia.

Quem tem efetivo potencial para ferrar Jaques Wagner é o ex-presidente da construtora OAS, José Aldemário Pinheiro Filho. Mais conhecido como Léo Pinheiro, ele já está condenado a 16 anos e quatro meses de reclusão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, e curtindo a gelada cadeia em Curitiba. O dirigente da empreiteira do blindadíssimo Cesar Mata Pires (famoso ex-genro do falecido ACM) acabou condenado pelo teor de documentos e troca de mensagens com dirigentes da OAS, sempre se referindo a negócios com políticos de ponta.

Foi Léo Pinheiro quem se referiu ao ex-presidente Lula pelo apelido de “Brahma”. Foi com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que tratou de doações eleitorais. O mesmo assunto discutiu com Edinho Silva, quando o hoje ministro da Secretaria de Comunicação Social da Dilma era tesoureiro da campanha presidencial dela. Léo Pinheiro complica Jaques Wagner por ter pedido a ele a intervenção do então governador da Bahia para a liberação de uma verba retida pelo Ministério dos Transportes. Entre 2008 e 2014, o Grupo OAS desembolsou R$ 197 milhões em campanhas eleitorais.

Agora, a situação se complica. A OAS, endividada até a medula, está em recuperação judicial. E, depois das recentes denúncias, é Wagner quem vai precisar operar o milagre de recuperar a credibilidade para permanecer na Casa Civil da Presidência da República - que mais parece um cargo maldito para a petelândia. Por lá passaram: José Dirceu, Antônio Palocci, Erenice Guerra, Gleise Hoffmann, Aloísio Mercadante e a própria Dilma. Será coincidência que tantos responsáveis pelo meio-campo do desgoverno estejam condenados ou investigados judicialmente - até agora com a exceção da Dilma?   

Testemunha ocular


É dando que Wagner recebe


Pronto pra inclusão


Só toma no Cunha?


Diga quem é...


Me dá um dinheiro aí...

Trogloditismo do Movimento Passe Livre não é pelos 30 centavos! É pelo “Fica, Dilma!”

Você acha que o vagabundo que aparece nessa foto luta por passagem gratuita?
Você acha que o vagabundo que aparece nessa foto luta por passagem gratuita?
O Brasil do PT voltou às ruas nesta sexta em São Paulo, Rio e Belo Horizonte. O Brasil que nasceu contra o petismo vai se pronunciar no dia 13 de março, na megamanifestação em favor do impeachment. O Brasil do PT depreda, quebra, incendeia, tenta matar - quem joga um rojão contra um policial busca assassiná-lo. O Brasil que nasceu contra o petismo respeita as leis democráticas, preserva os patrimônios público e privado e aposta na vida. É claro que estamos diante de uma escolha: ou se fica com o país do atraso, da violência e do banditismo, ou se fica com o país que trabalha, que estuda, que não está a serviço de uma súcia, de um bando, de marginais disfarçados de defensores da justiça social. Vamos ver.

O Movimento Passe Livre voltou às ruas nesta sexta, supostamente para protestar contra o reajuste das tarifas de ônibus: na capital paulista, elas passaram de R$ 3,50 para R$ 3,80, com majoração 8,6%, para uma inflação de 10,7%; no Rio, foram de R$ 3,40 para R$ 3,80, com elevação de 11,76%. O tal Movimento Passe Livre, como se sabe, defende a gratuidade e a plena estatização dos serviços de transporte.

Na linha de frente das ações do Movimento Passe Livre, os black blocs de sempre

Mais uma vez, os black blocs estiveram na linha de frente dos protestos. Isso já se tornou, vamos dizer assim, um clássico. O risível é ver setores da imprensa a dizer que os vândalos desvirtuaram o ato. Mentira! Eles são parte ativa da sem-vergonhice. Não existe protesto do MPL sem os mascarados. Eles formam uma unidade. Até as 23h desta sexta, informa o Estadão, haviam sido depredados em São Paulo três agências bancárias, quatro ônibus, uma banca de jornal e dois veículos da CET. Por onde passavam, os vândalos fascistoides destruíam lixeiras e orelhões.

No Rio e em São Paulo, a canalha recorreu às armas de sempre: pedras, paus, rojões e coquetéis Molotov. As babás de black blocks entraram, mais uma vez, em ação. Na capital fluminense, leio no Globo, “o Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh) e a Coordenação de Defesa Criminal da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro acompanharam o ato. De acordo com o órgão, defensores estiveram de sobreaviso na rua e na 5ª DP (Praça da Harmonia), no Centro, para prestar assistência jurídica aos manifestantes, para o caso de detenções indevidas ou outros tipos de violações de direitos humanos e de direito à manifestação.”

É uma piada grotesca. É uma pena que essas “autoridades” não busquem proteger os direitos de ir e vir ou as garantias dos doentes que morrem nos hospitais asquerosos do Rio. Os coxinhas vermelhos estão empenhados em defender o suposto direito que outros coxinhas vermelhos teriam de depredar, de quebrar e de tentar matar.

Mas são petistas?

Sim, é certo que o Movimento Passe Livre tem também as prefeituras dos governistas Fernando Haddad (PT-SP) e Eduardo Paes (PMDB-RJ) como alvos, uma vez que o reajuste das tarifas de ônibus é decidido pelo município. Isso pode distorcer a percepção e a leitura do que está em curso. É claro que esse movimento não é pelos 30 ou 40 centavos; é por Dilma!!! Ainda que pareça exótico ou incompreensível à primeira vista, o MPL está de volta às ruas contra o impeachment. Não custa lembrar que a turma está na raiz da invasão de escolas em São Paulo, em companhia das milícias de Guilherme Boulos, batizadas de MTST.

Não se trata de uma teoria conspiratória ou de excesso de interpretação. O PT e as demais legendas e grupos de esquerda que lutam contra o impeachment estão tentando emplacar uma nova agenda, com viés de esquerda, como é a estatização dos transportes. Os que ignoram a prática dos esquerdistas têm de saber que essa gente distingue a sua atuação em frentes. Ainda que ações como a desta sexta criem dificuldades para o, digamos assim, petismo legal e institucional (Prefeitura de São Paulo), considera-se que a mobilização é importante para a causa num prazo mais dilatado. Ou por outra: esses movimentos seriam a vanguarda, a forçar os “companheiros que estão no poder” a fazer a “coisa certa”.

Eis aí o que os esquerdistas entendem por democracia: querem outra agenda

Protagonismo

Desde que os movimentos pró-impeachment promoveram as três maiores manifestações da história do país, os esquerdistas queimam seus modestos neurônios para tentar recuperar o protagonismo das ruas. E apelam a questões que passam bem longe do impeachment. Ao contrário: seu pressuposto é o “Fica, Dilma!”. E, ela ficando, eles lhe oferecem uma agenda: de esquerda.

Depois que a denúncia contra a governanta foi aceita, a Central Única da Estupidez (CUE) já tentou apelar a várias causas para jogar areia nos olhos da população: levante feminista contra projeto de Eduardo Cunha que dificultaria o aborto (é uma mentira escandalosa); invasão de escolas em São Paulo contra o fechamento de estabelecimentos, o que também é mentiroso, e, agora, a tal gratuidade da passagem — como se isso existisse: alguém sempre paga. Até um movimento para que mulheres relatassem supostos assédios na infância serviu ao propósito de enredar o país em militâncias particularistas. As esquerdas querem de volta as ruas, que sempre estiveram sob o seu comando, mesmo sendo elas uma extrema minoria.

Contra o povo

Mais uma vez, lá estão os black blocs, com os quais Gilberto Carvalho, então ministro de Dilma, admitiu ter conversado em 2013. Os petralhas contam com a ação desses vagabundos para espantar das ruas as pessoas decentes. Reitere-se: não se trata de uma teoria da conspiração, mas de um elemento objetivo. O MPL usa seus fascistoides para defender uma agenda supostamente contestadora e busca ocupar o espaço dos movimentos que efetivamente estão lutando contra o statu quo e em favor da mudança.


O Movimento Passe Livre é livre como um táxi. É só a fachada mais estúpida e truculenta do regime petista.

As lágrimas de OBAMA e o Direito de Defesa


As lágrimas de Obama emocionaram o mundo. Não consigo sequer imaginar, como pretenderam alguns, que elas tenham sido produto de talento teatral. Não! Ele não é ator tão competente nem faltam ao massacre de Sandy Hook motivos para uma verdadeira torrente de lágrimas.

No entanto, é abusivo valer-se das lágrimas de Obama para combater, no Brasil, propostas que buscam proporcionar ao cidadão condições de defender a si e à sua família. Obama chorou mesmo, sem qualquer mistificação. Mistificadores, estes sim, são os defensores de bandidos que enchem as páginas de nossos jornais usando expressões tipo "bancada da bala" e "turma do bangue-bangue" para se referirem aos que, como eu, querem ver assegurado aos cidadãos de bem o direito de defesa num país que se entregou para os criminosos.

Resultado de imagem para direito defesa DESARMAMENTOOs adversários do direito de defesa nos querem totalmente desprotegidos, em quaisquer circunstâncias. Para eles, as armas devem ser privilégio da escassa e acuada autoridade policial e da multidão de criminosos que, em imensa superioridade numérica, infesta nossas ruas. Se jornalistas, apressam-se a exigir que a polícia trate facínoras como se cavalheiros fossem. Se governantes, não constroem presídios e descuidam dos recursos materiais e humanos da segurança pública. Se membros do Poder Judiciário, são "garantistas" e se comprazem em soltar bandidos, ainda que presos em inquestionável flagrante. Se políticos e integrantes do mundo acadêmico, vêm a criminalidade como evidência da luta de classes e não da eterna luta do bem contra o mal.

É assim que pensam e agem, meu caro leitor, sob influência ideológica do partido governante, o Estado brasileiro, o governo e a administração pública. É assim que se orientam, majoritariamente os meios de comunicação, a Justiça e os educandários, em especial o mundo acadêmico. A Nação está confiada a quem assim pensa e decide. E isso nos deixa praticamente sem saída se a população não desacomodar sua opinião do sofá e sair com ela às ruas.

Inegável dado proporcionado pelos fatos: somos conduzidos por pessoas que romperam seus vínculos com o mundo real. Mudaram-se para a utopia e em seu conforto habitam. Basta ouvi-los para perceber que ocultam tudo, menos isso. Com raras, raríssimas exceções, querem a continuidade de tudo, com Dilma e o PT. Creem ser disso que necessitamos para sair da pavorosa crise em que "o mundo" e a "oposição raivosa" nos meteram. O desarmamento das pessoas de bem é parte imprescindível desse projeto de malucos.


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Percival Puggina (71), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil, integrante do grupo Pensar+.

Exército venezuelano jura “apoio incondicional” ao tiranete bolivariano Nicolás Maduro

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As Forças Armadas da Venezuela reiteraram, na última quinta-feira (7), “lealdade absoluta” e “apoio incondicional” ao presidente Nicolás Maduro. O país vive uma crise política entre o governo e a recém-eleita oposição, que detém a maioria parlamentar.

“O presidente é a mais alta autoridade do Estado e nós reafirmamos a nossa lealdade absoluta e o nosso apoio incondicional”, declarou o general Vladimir Padrino López, reconduzido ao cargo de ministro da Defesa nesta quarta-feira.

López ainda criticou a decisão da oposição de retirar da Assembleia Nacional (Parlamento) os retratos e símbolos ligados a Simón Bolívar, herói da independência no século 19, e a Hugo Chávez, presidente da Venezuela entre 1999 e 2013.

“Exigimos o fim imediato de atos de tal natureza, que em nada contribuem para a harmonia, a compreensão e a paz de nossos compatriotas”, disse o ministro. “Apesar das diferenças políticas, inevitavelmente compartilhamos o amor pela pátria, pela independência e pela soberania nacional, assim como o respeito pela Constituição e pelas leis da República.”

Em comunicado, López afirmou ainda que a decisão é uma “atitude grosseira, arrogante e prepotente contra a memória eterna de nosso libertador Simón Bolívar, que é o pai da nação”. “É também um insulto à memória de um filho ilustre de Bolívar, o comandante supremo Hugo Chávez, às forças armadas e à honra militar”, concluiu.

A oposição antichavista – aliança Mesa de Unidade Democrática (MUD) – conquistou uma maioria de dois terços nas eleições legislativas de 6 de dezembro do ano passado. Isso lhe confere largos poderes, como convocar um referendo ou estabelecer uma assembleia constituinte.


Essa maioria representa uma virada histórica contra o regime chavista, atualmente protagonizado pelo presidente Maduro. Trata-se da primeira vez desde 1999, ano em que Chávez subiu ao poder, que a oposição detém maioria legislativa. (Com agências internacionais)

Os internos do Pavilhão 6


Reportagem exclusiva mostra a rotina de empreiteiros e políticos presos no Complexo Médico-Penal de Pinhais, no Paraná.

Suprema Transação Federal


Na visão da população mais racional, mais perceptiva, essa seria a melhor tradução para a sigla da decaída instituição. Estaria mais condizente com as malvistas ações articuladas entre os seus membros. Raríssimas exceções, à parte.

Tida, até então, como a mais alta Corte do país e de última instância, até que o PT a transformasse no seu curinga no jogo da logística do poder, a partir daí, tornou-se o centro de sessões de fantoches togados, esgrimindo verborragia entre falsos eruditos para ludíbrio da massa ignara e satisfação do jornalismo nacional, faccioso, que se opõe ao Brasil.

De símbolo de respeito e dignidade, a toga preta tornou-se, neste ciclo de promiscuidade moral, apenas uma capa sob a qual os usuários passam a encobrir a sua pequenez.

Que dizer de um Órgão que deveria ser a guardiã das Leis e que interpreta ao capricho do Executivo um artigo do Regimento Interno da Câmara Federal, a fim de salvar a presidente do cadafalso do “impeachment”? Bem disse Joaquim Barbosa e, com minhas palavras repito, de forma livre: o Brasil é o único país onde os criminosos escolhem o juiz para julgá-los.
Por acaso, Dilma é criminosa? Não, por acaso, mas por vontade própria, desde a sua juventude. Mas, isso é tema para outro artigo.

Chama-se Barroso, o ministro responsável pela intencional tijolada interpretativa. Originário de ‘barro’, ‘oso’, ‘quantidade’, mistura de argila e água, portanto, um ‘tijolaço’. Assim, agiu ele, coerentemente, em defesa de sua madrinha predadora, que afundou a Nação por incompetência, avidez por dinheiro, e ambição pelo poder.

Frauda a letra do Regimento em favor do sujo conluio, da barrenta conjuração política. Ínfimo é o Tribunal que comete o crime que deveria combater!

Essa cínica transação política fez declinar, mais ainda o Brasil, já desacreditado internacionalmente e sem prestígio, por culpa daquela que deveria ser a mais alta instituição do país, agora mancomunada com o par de jarros Dilma e Lula, ladravaz, oportunista, desclassificado.

Que democracia é esta, em que os Três Poderes não têm autonomia? O Executivo escolhe os ministros do Supremo e o Supremo interfere nas atividades do Congresso?

Enquanto os juristas deste Órgão não forem escolhidos, por mérito, em concurso público e demonstrarem notório saber, serão sempre tachados, daqui para frente, de títeres, pois estarão nas mãos de quem lhes deu a sinecura, muito bem paga pelos contribuintes, desrespeitados na sua inteligência e na sua capacidade de reação.

A que ponto vergonhoso chegaram os Três Poderes desta República, falida pelos traficantes de influência, governantes, deputados, senadores, magistrados, todos desprovidos de quaisquer resquícios de responsabilidade com o cargo, portanto, sem nenhum vestígio de valores.

E essa gente dorme, tranquilamente!



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Aileda de Mattos Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa.