Páginas

terça-feira, 1 de setembro de 2015

A colisão frontal entre os dois vídeos demoliu a aula magna de vigarice recitada pelo doutor honoris causa em cinismo



No vídeo que mostra um trecho da entrevista à rádio Itatiaia, Lula ensina que a oposição tem que ter paciência, conformar-se com o resultado da eleição de outubro passado, aguardar a próxima sem pensar em golpes e ajudar o governo a governar. É muita mentira para menos de 1 minuto. Em apenas 55 segundos, o doutor honoris causa em cinismo ministrou uma aula magna de vigarice.

Ele jura que, depois das disputas que perdeu em 1989, 1994 e 1998, foi para casa calado e calado ficou nos quatro anos seguintes. Haja canalhice. O candidato perpétuo nem esperou que a apuração terminasse para deixar claro que não conseguia ouvir a voz das urnas. Lula jamais engoliu a vitória de Fernando Collor, muito menos os nocautes que FHC lhe impôs já no primeiro turno.

Ninguém exigiu o impeachment de Collor com tanta ferocidade quanto o chefão do PT. Ninguém foi mais hostilizado que Fernando Henrique Cardoso pela selvagem oposição petista. Em 1995, ainda apostando no fracasso do Plano Real, Lula continuava atribuindo o fiasco que protagonizara meses antes a um “estelionato eleitoral”. Três meses depois de derrotado pela segunda vez consecutiva ─ e por uma diferença de 14 milhões de votos ─, entusiasmou-se com a palavra de ordem lançada por Tarso Genro: “Fora FHC”.

“Fora FHC”, continuava balindo no segundo semestre de 1999 o rebanho conduzido pelo sinuelo ensandecido pela compulsão de trocar a presidência de honra do PT pela Presidência da República. Em 26 de agosto, um dia depois de uma manifestação de rua em Brasília, Lula achou que a miragem estava ao alcance da mão. A queda do inimigo era questão de tempo, informava o sorriso de quem já dormia com o peito enfeitado pela faixa presidencial cerzida por Marisa Letícia.

A ofensiva boçal fora intensificada na véspera pelos dois principais oradores da chamada Marcha dos 100 Mil. “Eu sou solidário com tudo o que se fizer contra esse governo”, informou Leonel Brizola. “Por conseguinte, eu sou solidário com a instalação de um processo de responsabilidade. Mas eu quero dizer a vocês todos que eu considero que o que é necessário, que o Brasil reclama e precisa, reclama e necessita é a renúncia deste homem que está aí”.


O desfile de afrontas foi encerrado pelo farsante que agora acusa de “golpista” quem prega a renúncia de Dilma. “Eu tô gratificado porque nós conseguimo dizê ao Fernando Henrique Cardoso e à sua corja que nunca mais… que nunca mais eles ousem duvidar da capacidade de organização da sociedade civil brasileira”, gabou-se o campeão de bravata & bazófia . Horas mais tarde, numa entrevista coletiva, reiterou a opção preferencial pela estratégia do quanto pior, melhor.

“Vamos fazer um ato por mês nas capitais e uma greve geral contra a política econômica e as privatizações”, prometeu. Um repórter perguntou-lhe se concordava com a bandeira desfraldada por Brizola. “Renúncia é um gesto de grandeza, e Fernando Henrique Cardoso não tem essa grandeza. Ele é orgulhoso, prepotente e não quer enxergar o que está acontecendo”.

Fazendo de conta que conversava olho no olho com a sigla que sempre o assombrou, concluiu o numerito cafajeste: “Se a porca entortar o rabo aqui, você corre para Paris. Mas nós não temos para onde correr”. Hoje lhe sobra dinheiro para correr em direção ao melhor hotel de qualquer capital europeia. Como o filho, é um multimilionário. Há pelo menos cinco anos não lhe têm faltado jatinhos, anfitriões generosos ou patrocinadores perdulários.

O problema é que o Brasil mudou. A lei começou a valer para todos. Os truques de mágico de picadeiro não funcionam mais. Tudo somado, Lula não pode correr para lugar algum antes de livrar-se de uma indesejada escala em Curitiba. É tudo de graça, mas ninguém quer ser hóspede da Operação Lava Jato.

A omissão de JANOT é produto típico do nosso Modelo Institucional



Para entender o Brasil. Saiba por que Janot fez o que fez e disse o que disse ante o pedido de investigação nas contas da campanha de Dilma.

Delator diz que ouviu “de muita gente” que “PT encomendou” assassinato de Celso Daniel


O vídeo ‘estarrecedor’ do interrogatório de Paulo Roberto Costa, editado pela Folha de S. Paulo, mostra que o delator da Lava Jato tem medo de ser assassinado pelo PT, como Celso Daniel.

Se você não viu no domingo, assista. Destaco em seguida os trechos principais.


1º.set.14
“A POLÍTICA É PODRE”

Delegado lê anotação de Costa em caderneta: “Acabar com a corrupção é o objetivo supremo de quem ainda não chegou ao poder”.

Costa: Isso aí colocaram na imprensa, né. Não é frase minha, mas é frase verdadeira.

Delegado: É do [jornalista e escritor] Millôr [Fernandes]. Mas o senhor escreveu na cadernetinha do lado dos pagamentos, né.

Costa: Para mostrar como é podre a política brasileira.

29.ago.14
“EU TENHO MEDO”

Costa: Eu tenho um receio. É integridade física minha. […] Porque… Eu tenho medo. Porque nós estamos falando com [de] uma gente muito graúda.

[…]

Delegada: O que te traz mais receio, mais medo, a reação dos políticos ou das construtoras?

Costa: Dos políticos.

Delegado afirma que os citados não têm histórico de violência. Costa abre um sorriso e diz “Celso Daniel”, o prefeito petista de Santo André (SP) assassinado no início de 2002.
O delegado pergunta se ele sabia algo sobre o crime. O ex-diretor diz ter ouvido “de muita gente” que “foi o PT que encomendou”. Em seguida, acrescenta:

Costa: E hoje, a ex-mulher dele [Celso Daniel] ganhou um prêmio, né. A ex-mulher dele é a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Ministra do Planejamento e não entende nada.

Em 10 fevereiro de 2015, pouco mais de cinco meses após o depoimento de Costa, Dilma Rousseff anunciou a ex-ministra Miriam Belchior como presidente da Caixa Econômica Federal, cargo que ela ocupa atualmente.

29.ago.14
“MANIA DE FALAR ALTO”

Costa: Ela [Dilma Rousseff] tem mania de falar um pouco alto, né? Então você começa a falar assim e depois o telefone vai assim… [afastando o telefone da orelha]. […] Aí começamos a conversar e aí a mulher chegou e falou assim: “Olha, vocês têm dez minutos para explicar isso aqui”. Dez minutos você não explica nada, né?

O Mercado continua trabalhando com previsão de inflação muito alta



O mercado financeiro voltou a piorar as projeções quanto ao desempenho da economia brasileira para esse e o próximo ano. Essas projeções ainda podem piorar porque o mercado não teve muito tempo para incorporar a decepção com o PIB desse segundo trimestre. Veja a análise completa da situação financeira do país com a consultora de economia da Jovem Pan, Denise Campos de Toledo.

A China assusta



As especulações sobre a economia chinesa causam turbulência nos mercados de todo o mundo. O gigante asiático passa por uma transição sujeita a solavancos – capazes de atingir o Brasil. Os detalhes da edição de VEJA desta semana com Carlos Graieb e Augusto Nunes.

Disfarçado de José Eduardo Cardozo aos domingos, o ministro da Justiça foi passear na Avenida Paulista. Descobriu o Brasil



Aos gritos de pega ladrão, Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo se recolhe em Livraria na Paulista fingindo procura por livro.

Gráfica que prestou serviços para o PT, não tem funcionários e nem endereço fixo



É muito estranho o pedido de Janot para arquivar a investigação da gráfica que teria supostamente perestado serviços para o PT durante a campanha presidencial de 2014 no valor de R$ 26.800.000,00 ( vinte e seis milhões e oitocentos mil reais ), gráfica está que não tem funcionários, nem material gráfico e sua sede efetiva inexiste. Veja a opinião do comentarista político da Jovem Pan, professor Marco Antonio Villa.

CPMF, o Jason tributário



Sem caixa e sem saber como fechar as contas, o governo debate a recriação da CPMF, o antigo imposto extinto na maior derrota de Lula no Congresso, em 2007. Acompanhe o ‘Aqui entre Nós’, com Carlos Graieb.

Juiz Sérgio Moro diz que é contra foro privilegiado

Por Victor Bonini - Jornal da Gazeta


Juiz Sérgio Moro - da operação lava jato - participa de palestra em São Paulo e diz ser contra o foro privilegiado. Ele também afirmou que não quer ser celebridade. Moro falou em evento da O-A-B, no Jabaquara, zona sul da capital.

Manifestantes entram em conflito na Avenida Paulista




Manifestantes pró e contra o governo entraram em conflito na tarde deste domingo (30) na Avenida Paulista, próximo a onde está o boneco inflado do ex-presidente Lula, apelidado de "Pixuleco". A polícia precisou interver para separar os manifestantes.

Lula ameaça voltar no dia em que Pixuleko anuncia seu destino



Lula hoje disse que não vai deixar a oposição levar a eleição de 2018 e que pode ser candidato. O fanfarrão só esqueceu que para ser candidato é preciso estar em liberdade. No dia em que ele garganteava, o boneco Pixuleko, que anuncia o destino de Lula, foi atacado pela turma do pão com mortadela.