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O limite político da crise econômica



Quando o PT e Dilma Rousseff sairão do poder? Ninguém sabe, mas penso que os fatos se precipitaram pela desordem provocada pela crise econômica. O dead line será quando o Brasil perder o grau de investimento, que sinalizará para a fuga de capitais em massa. A desordem alcançaria níveis gregos.

Colombianos na Venezuela: refugiados ou bandidos ?



Paramilitares, narcotraficantes, terroristas, contrabandistas e Guarda Bolivariana... A fronteira entre a Colômbia e a Venezuela é uma selva, e Diogo Schelp, Nathalia Watkins e Duda Teixeira a explicam.

Dilma só economiza em arrependimento



A coluna 'VEJA Bem' com Felipe Moura Brasil relembra a distinção de dois tipos de arrependimento feita por Benedetto Croce (1866-1952), o "moral" e o "econômico", para analisar o "errei" de Dilma Rousseff.

ONG calcula 36 milhões de escravos no mundo




O assunto de hoje é a escravidão. É aquilo que a Lei Áurea aboliu no Brasil, há 127 anos. Pois bem, a escravidão continua a existir. E existem entidades que estudam essa questão. Uma delas é uma ONG com sede na Austrália, que se chama Walk Free. Ela acredita que quase 36 milhões de pessoas sejam hoje escravas em todo o planeta.

Para alguns especialistas, esse número é exagerado. Mesmo assim, a ONG diz que essa condição horrorosa persiste numa lista de países encabeçada pela Índia, onde existem 14 milhões de escravos. Estão em seguida a China e o Paquistão. A revista inglesa Economist abordou recentemente o assunto. Disse que a escravidão está crescendo em alguns países muçulmanos. Citou o caso do Marrocos, onde meninas são entregues pelas famílias muito pobres, para serviços domésticos nas casas das famílias mais ricas.

Mas a novidade mais assustadora vem desse grupo militar que controla parte da Síria e do Iraque, que é o Estado Islâmico. Ele sequestra mulheres e adolescentes da etnia dos iazidis, e as revende por até 200 dólares a bordeis do Oriente Médio. Os iazidis são um povo monoteísta, respeitável e muito antigo. O Estado Islâmico também pratica o crime de sequestrar adolescentes, para vende-las como esposas a muçulmanos que praticam a poligamia.

Um grupo de 140 professores universitários lançou no ano passado um manifesto, em que alerta o Estado Islâmico de que isso é crime, e que não ter nenhum fundamento no Alcorão. O país com mais escravos per capita é a Mauritânia, na África do Norte, onde uma lei que criminaliza a escravidão foi aprovada apenas há oito anos. Mesmo assim, a lei é pouco aplicada.


No Golfo Pérsico, o pequeno emirado do Qatar aboliu a escravidão em 1952, há apenas 63 anos. Mas há denúncias sobre o uso de trabalho escravo em grandes obras públicas. O governo tomou algumas medidas, porque sabe que esse tipo de coisa emporcalha a imagem do emirado, que pretende sediar a Copa do Mundo de 2022. É assim que o mundo gira.

Roda Viva: Entrevista com o historiador Boris Fausto



Historiador fala dos casos atuais de corrupção, da presença do Judiciário e do papel da oposição no Brasil de hoje.

Autor de obras essenciais para a compreensão da República, como “A Revolução de 1930”, o historiador Boris Fausto se vale da extraordinária intimidade com o passado para analisar o presente e fazer projeções sempre bem fundamentadas sobre o futuro. Em 2014, depois de esbanjar talento também em romances policiais, ele decidiu escrever um diário sobre as mudanças ocorridas no cotidiano e na alma pela morte da mulher com quem convivera por 49 anos. O resultado foi “O Brilho do Bronze”, outro sucesso de público e crítica, que trata com excepcional sensibilidade de temas especialmente delicados.


O convidado desta noite transformou o Roda Viva gravado no início de agosto numa lição de vida e numa aula de Brasil. A bancada de entrevistadores foi composta por Paulo Werneck (editor e curador da Flip 2015), Janice Theodoro da Silva (professora de história da América da USP), Ivan Marsiglia (jornalista e sociólogo), Iris Kantor (professora do departamento de História da USP) e Roldão Arruda (jornalista).

Fonte: Veja