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PSDB pedindo impeachment de Dilma



As principais lideranças do PSDB, com exceção de Geraldo Alckmin, manifestaram-se favoráveis ao prosseguimento dos pedidos de impeachment de Dilma Rousseff que tramitam no Congresso Nacional, inclusive o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. É esse um fato novo relevante, que pode selar o destino da presidente e do seu partido, o PT.

Dilma Rousseff dá mega calote em empresa americana de transportes




Segundo um site da CNN, a presidente Dilma Rousseff teria dado um mega calote a uma empresa americana de transportes VIP, que foi usada quando da sua ida aos Estados Unidos, em julho desse ano. Foram diversos carros, ônibus, caminhão baú usados por ela, imprensa, filha e comitiva.

Dilma recebe ultimato: renuncia ou será saída!


As ruas deram o recado: Mudança, já! O desgoverno fingiu que não é com ele. Lula ficou pt da vida porque o boneco presidiário 13-171 virou meme e ganhou fama mundial, acabando com a dele. Os radicalóides agendam, para o dia 20, atos em defesa do indefensável. Dilma recebe ultimatos. FHC mandou ela renunciar. Tucanos já se articulam com Michel Temer para o impeachment que, se acontecer, nada vai mudar em termos estruturais. Pior, deixará a coisa do mesmo jeito, ou pior ainda.


O cenário brasileiro nunca esteve tão instável, política, econômica e moralmente. O impasse institucional caminha, velozmente, para uma ruptura. O desgoverno, seus aliados e a "oposição" de mentirinha já constataram que o pirão desandou, e tenta uma negociação na base do velho conchavo de bastidor. A banda revolucionária de esquerda teve a mesma percepção, mas prefere a solução na base da radicalização do discurso e da porrada explícita, para tentar implantar, de vez, o bolivarianismo do Foro de São Paulo. Não vai dar certo. O povo já avisou que repudia...

Dilma começa a enxergar uma saída doida. Enquanto é tempo, seria bom romper com o PT (que nunca foi o partido dela, uma brizolista histórica) e manda a base aliada para o inferno. O problema é que não tem coragem nem competência para tanto. O previsível é que Dilma não deve cair sem reagir. Não combina com a personalidade dela. A não ser que surja (ou seja providencialmente inventado) algum problema de saúde. Neste caso, o Sírio e Libanês faria o serviço, direitinho, para o Michel Temer Lulia (que é da banda dos "brimos").

A solução temer, no entanto, é temerária. Não é consenso nem na base aliada. Também encontraria a mesma resistência popular. Curiosamente, apesar dessa rejeição, a ideia do vice assumir vem sendo encarada, seriamente, pelos banqueiros que lideram o segmento empresarial que joga sempre a favor do regime da Nova República. Também divididos, os tucanos oportunistas também acham que trocar Dilma por Temer seria uma boa para eles. José Serra já sonha até com o Ministério da Fazenda - lugar que o Levy adoraria largar para retornar, quando a quarentena permitir, ao seu lugar guardadinho na divina Cidade de Deus (do Dinheiro, claro, onde fica a sede do Bradesco).

Dilma está mais que insustentável. Só um milagre (que ninguém sabe qual) segura seu mandato. Lula vive sua pior crise existencial. A condenação da banda de Cerveró, na Lava Jato, foi interpretada como um recado final para ele. A operação policial-judicial vai se aproximar de seus aliados. Antonio Pallocci está de prontidão. José Dirceu continua pt da vida, amargando a cadeia. Enquanto isso, todos ficam reféns políticos de Renan Calheiros e Eduardo Cunha - que teatralizam, muito bem, uma suposta divergência que não existe entre eles.

A economia segue instável e com sinais de piora de crise no curto e médio prazos. Governos são derrubados sempre que o bolso e a subsistência do povo são afetados. Este é o grande medo da petelândia - que aposta na radicalização de quinta-feira que vem como um começo de reação a favor da Dilma. No quadro conjuntural presente, é quase certo que o feitiço vire contra os feiticeiros, ferindo, mortalmente, a bruxa e o verdadeiro chefão de todos.

O PTitanic afunda ao som de um funk composto pelo companheiro Cramulhão... se Dilma ficar, uma coisa é certa: Lula será o grande rifado... Te cuida, $talinácio...

Virou meme
Invasão
Nova tradução da sigla

O Brasil ganha ou perde saindo do Mercosul ?



Nesta edição do 'Mundo Livre' os jornalistas de VEJA Diogo Schelp e Duda Teixeira discutem as possibilidades de fazer negócios bilaterais sem a participação de Argentina, Venezuela, Paraguai e Uruguai. Quem explica é o economista Roberto Giannetti da Fonseca.

O mercado internacional ainda pode dar muita dor de cabeça para o Brasil



O mercado internacional ainda pode dar muita dor de cabeça para o Brasil. Nós tivemos de novo uma queda muito acentuada da bolsa chinesa que mostra a fragilidade do mercado local de lá mesmo com todas as intervenções do governo.

Na agenda de assessor de DIRCEU, PF acha: ‘PALOCCI’, ‘DUQUE’, ‘LULA’, ‘DILMA’

Bob Marques não faz nenhuma anotação complementar aos nomes escritos em sua agenda
Preso na Pixuleco, assessor de Dirceu fez anotações na agenda

A Polícia Federal encontrou na casa de Roberto Marques, o Bob, braço-direito do ex-ministro José Dirceu, uma agenda com suas anotações pessoais, incluindo os nomes “Palocci”, “Duque”, “Lula” e “Dilma” – grafados sob a sigla “JC”. Bob foi preso no dia 3 de agosto. No último dia 12, a Justiça Federal soltou o ex-assessor de Dirceu.

A agenda de bolso de Bob foi apreendida no dia 3, em São Paulo, na deflagração da Pixuleco, a 17ª fase da Lava Jato. Intriga os investigadores anotações lançadas por Bob como ‘busca e apreensão’ entre os nomes do ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ou, ainda, ‘se não for para ganhar dinheiro, fecha agora’.

Bob não faz nenhuma anotação complementar aos nomes escritos em sua agenda. Ao lado dos nomes do ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda/Governo Dilma), de Renato Duque, Lula e da presidente Dilma não há observação que explique o motivo da menção a eles.

A PF juntou a caderneta preta do ex-assessor aos autos do inquérito que mira o ex-ministro sob suspeita de propinas de empreiteiras. Os federais ainda não fizeram relatório de análise do documento.

No inquérito também são investigados, além de Bob e Dirceu, o irmão do ex-ministro Luiz Eduardo Oliveira e Silva, seu ex-sócio Julio Cesar dos Santos e o lobista Fernando de Moura, ligado ao PT.
Bob era funcionário efetivo da Assembleia Legislativa de São Paulo desde 1986. A partir de 2003, ele assumiu cargo na 1ª Secretaria da Casa. Ao mandar soltar o ex-assessor de Dirceu, o juiz Sérgio Moro impôs a ele restrições, entre as quais, afastamento imediato do Palácio 9 de Julho, sede do Legislativo paulista.

A reportagem tentou contato com a defesa de Bob Marques, mas não obteve retorno. (AE)

Protestos chegaram a uma pauta única



O senador Ronaldo Caiado fez um discurso no plenário do Senado relatando o que viu nos protestos de domingo e a diferença que sentiu em relação ao 15 de março.

Ministro da Justiça não tem moral para cobrar investigação sobre vazamento de informações de Lula


jose_eduardo_40Dois pesos – Nesta terça-feira (18), o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, anunciou que pedirá à Polícia Federal a abertura de investigação para apurar o vazamento de informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre a movimentação do caixa da empresa LILS, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A investigação terá como foco a violação do sigilo legal dos dados do ex-presidente.

Órgão de inteligência financeira do Ministério da Fazenda, o Coaf produziu um relatório que foi divulgado na mais recente edição da revista Veja, que também publicou a lista de clientes do petista e indicou que o faturamento da sua empresa que leva a as iniciais de seu nome chegou a R$ 27 milhões em 4 anos.

Ainda de acordo com a reportagem, do total, R$ 9,8 milhões teriam sido de empreiteiras investigadas na Operação Lava-Jato. A “L.I.L.S.” é a empresa que o ex-presidente usa para receber recursos de palestras, uma das atividades às quais se dedicou após deixar o Palácio do Planalto. Cardozo já tinha solicitado à PF para investigar também um suposto ataque à sede do Instituto Lula na semana retrasada.

O Coaf elaborou três relatórios que apontam movimentação atípica da empresa do petista e que foram remetidos para Ministério Público no Distrito Federal, Rio de Janeiro e Paraná.

Em junho, o juiz federal Sérgio Fernando Moro, responsável na primeira instância do Judiciário pelos processos decorrentes da Operação Lava-Jato, afirmou em despacho que o ex-presidente não estava sendo investigado, porém, conforme investigadores ouvidos pelo Estado, isso não significa que movimentações de sua empresa não tenham sido alvo de apurações.

A Polícia Federal gravou conversa entre Alexandrino de Salles Ramos Alencar, executivo da Odebrecht, e Lula, em junho, apenas quatro dias antes de o empresário ser preso.

Conforme relatório da PF, no diálogo, o ex-presidente afirma estar preocupado com “assuntos BNDES”. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social é alvo de uma CPI que visa investigar a política de financiamentos a grandes empresas nos governos petistas.

O Instituto Lula se pronunciou sobre o vazamento: “Todas as palestras e atividades do ex-presidente foram legais com os impostos devidamente recolhidos”.

Face lenhosa

As leis vigentes no País devem ser cumpridas de forma implacável e sem qualquer privilégio a quem quer que seja, mas o governo do PT não tem moral para cobrar a abertura de investigação para apurar quebra de sigilo fiscal. Para quem não se recorda, Antonio Palocci Filho, ministro da Fazenda no governo Lula, ordenou a quebra do sigilo bancário de Francenildo Costa, o caseiro Nildo, que denunciou o esquema de corrupção que reinava em uma casa do Lago Sul, em Brasília, onde funcionava a chamada “República de Ribeirão Preto”.

Então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff autorizou o vazamento dos gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e da ex-primeira-dama Ruth Cardoso. A decisão, que fere a legislação brasileira, serviu para estocar o PSDB, que à época fazia pressão sobre o Palácio do Planalto no vácuo do Mensalão do PT.


Mais recentemente, na eleição presidencial de 2010, o PT quebrou o sigilo fiscal de José Serra e da filha e do genro do tucano, que na ocasião concorria ao Palácio do Planalto pelo PSDB. Naquele ano, José Eduardo Cardozo, atual ministro da Justiça, era um dos coordenadores da campanha de Dilma, ao lado de Antonio Palocci e José Eduardo Dutra. O trio ficou conhecido como “Três Porquinhos”. (Danielle Cabral Távora com Ucho Haddad)