Por Jovem Pan
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quarta-feira, 19 de agosto de 2015
PSDB pedindo impeachment de Dilma
Por Nivaldo Cordeiro
As principais lideranças do PSDB, com exceção de Geraldo
Alckmin, manifestaram-se favoráveis ao prosseguimento dos pedidos de
impeachment de Dilma Rousseff que tramitam no Congresso Nacional, inclusive o
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. É esse um fato novo relevante, que
pode selar o destino da presidente e do seu partido, o PT.
Dilma Rousseff dá mega calote em empresa americana de transportes
Segundo um site da CNN, a presidente Dilma Rousseff teria
dado um mega calote a uma empresa americana de transportes VIP, que foi usada
quando da sua ida aos Estados Unidos, em julho desse ano. Foram diversos
carros, ônibus, caminhão baú usados por ela, imprensa, filha e comitiva.
Dilma recebe ultimato: renuncia ou será saída!
As ruas deram o recado: Mudança, já! O desgoverno fingiu que não é com ele.
Lula ficou pt da vida porque o boneco presidiário 13-171 virou meme e ganhou
fama mundial, acabando com a dele. Os radicalóides agendam, para o dia 20, atos
em defesa do indefensável. Dilma recebe ultimatos. FHC mandou ela renunciar.
Tucanos já se articulam com Michel Temer para o impeachment que, se acontecer,
nada vai mudar em termos estruturais. Pior, deixará a coisa do mesmo jeito, ou
pior ainda.
O cenário brasileiro nunca esteve tão instável, política, econômica e
moralmente. O impasse institucional caminha, velozmente, para uma ruptura. O
desgoverno, seus aliados e a "oposição" de mentirinha já constataram
que o pirão desandou, e tenta uma negociação na base do velho conchavo de
bastidor. A banda revolucionária de esquerda teve a mesma percepção, mas
prefere a solução na base da radicalização do discurso e da porrada explícita,
para tentar implantar, de vez, o bolivarianismo do Foro de São Paulo. Não vai
dar certo. O povo já avisou que repudia...
Dilma começa a enxergar uma saída doida. Enquanto é tempo, seria bom romper com
o PT (que nunca foi o partido dela, uma brizolista histórica) e manda a base
aliada para o inferno. O problema é que não tem coragem nem competência para tanto.
O previsível é que Dilma não deve cair sem reagir. Não combina com a
personalidade dela. A não ser que surja (ou seja providencialmente inventado)
algum problema de saúde. Neste caso, o Sírio e Libanês faria o serviço,
direitinho, para o Michel Temer Lulia (que é da banda dos "brimos").
A solução temer, no entanto, é temerária. Não é consenso nem na base aliada.
Também encontraria a mesma resistência popular. Curiosamente, apesar dessa
rejeição, a ideia do vice assumir vem sendo encarada, seriamente, pelos
banqueiros que lideram o segmento empresarial que joga sempre a favor do regime
da Nova República. Também divididos, os tucanos oportunistas também acham que
trocar Dilma por Temer seria uma boa para eles. José Serra já sonha até com o
Ministério da Fazenda - lugar que o Levy adoraria largar para retornar, quando
a quarentena permitir, ao seu lugar guardadinho na divina Cidade de Deus (do
Dinheiro, claro, onde fica a sede do Bradesco).
Dilma está mais que insustentável. Só um milagre (que ninguém sabe qual) segura
seu mandato. Lula vive sua pior crise existencial. A condenação da banda de
Cerveró, na Lava Jato, foi interpretada como um recado final para ele. A
operação policial-judicial vai se aproximar de seus aliados. Antonio Pallocci
está de prontidão. José Dirceu continua pt da vida, amargando a cadeia.
Enquanto isso, todos ficam reféns políticos de Renan Calheiros e Eduardo Cunha
- que teatralizam, muito bem, uma suposta divergência que não existe entre
eles.
A economia segue instável e com sinais de piora de crise no curto e médio
prazos. Governos são derrubados sempre que o bolso e a subsistência do povo são
afetados. Este é o grande medo da petelândia - que aposta na radicalização de
quinta-feira que vem como um começo de reação a favor da Dilma. No quadro
conjuntural presente, é quase certo que o feitiço vire contra os feiticeiros,
ferindo, mortalmente, a bruxa e o verdadeiro chefão de todos.
O PTitanic afunda ao som de um funk composto pelo companheiro Cramulhão... se
Dilma ficar, uma coisa é certa: Lula será o grande rifado... Te cuida,
$talinácio...
Virou meme
Invasão
Nova tradução da sigla
O Brasil ganha ou perde saindo do Mercosul ?
Por Veja.com
Nesta edição do
'Mundo Livre' os jornalistas de VEJA Diogo Schelp e Duda Teixeira discutem as
possibilidades de fazer negócios bilaterais sem a participação de Argentina,
Venezuela, Paraguai e Uruguai. Quem explica é o economista Roberto Giannetti da
Fonseca.
O mercado internacional ainda pode dar muita dor de cabeça para o Brasil
O mercado internacional ainda pode dar muita dor de cabeça
para o Brasil. Nós tivemos de novo uma queda muito acentuada da bolsa chinesa
que mostra a fragilidade do mercado local de lá mesmo com todas as intervenções
do governo.
Na agenda de assessor de DIRCEU, PF acha: ‘PALOCCI’, ‘DUQUE’, ‘LULA’, ‘DILMA’
Por Diário do Poder
Bob Marques não faz nenhuma anotação complementar aos
nomes escritos em sua agenda
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Preso na Pixuleco, assessor de Dirceu fez anotações na
agenda
A Polícia Federal
encontrou na casa de Roberto Marques, o Bob, braço-direito do ex-ministro José
Dirceu, uma agenda com suas anotações pessoais, incluindo os nomes “Palocci”,
“Duque”, “Lula” e “Dilma” – grafados sob a sigla “JC”. Bob foi preso no dia 3
de agosto. No último dia 12, a Justiça Federal soltou o ex-assessor de Dirceu.
A agenda de bolso de
Bob foi apreendida no dia 3, em São Paulo, na deflagração da Pixuleco, a 17ª
fase da Lava Jato. Intriga os investigadores anotações lançadas por Bob como
‘busca e apreensão’ entre os nomes do ex-diretor de Serviços da Petrobrás
Renato Duque e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ou, ainda, ‘se não
for para ganhar dinheiro, fecha agora’.
Bob não faz nenhuma
anotação complementar aos nomes escritos em sua agenda. Ao lado dos nomes do
ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda/Governo Dilma), de Renato Duque, Lula e da
presidente Dilma não há observação que explique o motivo da menção a eles.
A PF juntou a
caderneta preta do ex-assessor aos autos do inquérito que mira o ex-ministro
sob suspeita de propinas de empreiteiras. Os federais ainda não fizeram
relatório de análise do documento.
No inquérito também
são investigados, além de Bob e Dirceu, o irmão do ex-ministro Luiz Eduardo
Oliveira e Silva, seu ex-sócio Julio Cesar dos Santos e o lobista Fernando de
Moura, ligado ao PT.
Bob era funcionário
efetivo da Assembleia Legislativa de São Paulo desde 1986. A partir de 2003,
ele assumiu cargo na 1ª Secretaria da Casa. Ao mandar soltar o ex-assessor de
Dirceu, o juiz Sérgio Moro impôs a ele restrições, entre as quais, afastamento
imediato do Palácio 9 de Julho, sede do Legislativo paulista.
A reportagem tentou
contato com a defesa de Bob Marques, mas não obteve retorno. (AE)
Protestos chegaram a uma pauta única
Por Ronaldo Caiado
O senador Ronaldo
Caiado fez um discurso no plenário do Senado relatando o que viu nos protestos
de domingo e a diferença que sentiu em relação ao 15 de março.
Ministro da Justiça não tem moral para cobrar investigação sobre vazamento de informações de Lula
Por Ucho.Info
Dois pesos – Nesta
terça-feira (18), o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo,
anunciou que pedirá à Polícia Federal a abertura de investigação para apurar o
vazamento de informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras
(Coaf) sobre a movimentação do caixa da empresa LILS, do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva. A investigação terá como foco a violação do sigilo legal
dos dados do ex-presidente.
Órgão de
inteligência financeira do Ministério da Fazenda, o Coaf produziu um relatório
que foi divulgado na mais recente edição da revista Veja, que também publicou a
lista de clientes do petista e indicou que o faturamento da sua empresa que
leva a as iniciais de seu nome chegou a R$ 27 milhões em 4 anos.
Ainda de acordo com
a reportagem, do total, R$ 9,8 milhões teriam sido de empreiteiras investigadas
na Operação Lava-Jato. A “L.I.L.S.” é a empresa que o ex-presidente usa para
receber recursos de palestras, uma das atividades às quais se dedicou após
deixar o Palácio do Planalto. Cardozo já tinha solicitado à PF para investigar
também um suposto ataque à sede do Instituto Lula na semana retrasada.
O Coaf elaborou três
relatórios que apontam movimentação atípica da empresa do petista e que foram
remetidos para Ministério Público no Distrito Federal, Rio de Janeiro e Paraná.
Em junho, o juiz
federal Sérgio Fernando Moro, responsável na primeira instância do Judiciário
pelos processos decorrentes da Operação Lava-Jato, afirmou em despacho que o
ex-presidente não estava sendo investigado, porém, conforme investigadores
ouvidos pelo Estado, isso não significa que movimentações de sua empresa não
tenham sido alvo de apurações.
A Polícia Federal
gravou conversa entre Alexandrino de Salles Ramos Alencar, executivo da
Odebrecht, e Lula, em junho, apenas quatro dias antes de o empresário ser
preso.
Conforme relatório
da PF, no diálogo, o ex-presidente afirma estar preocupado com “assuntos
BNDES”. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social é alvo de uma
CPI que visa investigar a política de financiamentos a grandes empresas nos
governos petistas.
O Instituto Lula se
pronunciou sobre o vazamento: “Todas as palestras e atividades do ex-presidente
foram legais com os impostos devidamente recolhidos”.
Face lenhosa
As leis vigentes no
País devem ser cumpridas de forma implacável e sem qualquer privilégio a quem
quer que seja, mas o governo do PT não tem moral para cobrar a abertura de
investigação para apurar quebra de sigilo fiscal. Para quem não se recorda,
Antonio Palocci Filho, ministro da Fazenda no governo Lula, ordenou a quebra do
sigilo bancário de Francenildo Costa, o caseiro Nildo, que denunciou o esquema
de corrupção que reinava em uma casa do Lago Sul, em Brasília, onde funcionava
a chamada “República de Ribeirão Preto”.
Então ministra-chefe
da Casa Civil, Dilma Rousseff autorizou o vazamento dos gastos do ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso e da ex-primeira-dama Ruth Cardoso. A decisão, que
fere a legislação brasileira, serviu para estocar o PSDB, que à época fazia
pressão sobre o Palácio do Planalto no vácuo do Mensalão do PT.
Mais recentemente,
na eleição presidencial de 2010, o PT quebrou o sigilo fiscal de José Serra e
da filha e do genro do tucano, que na ocasião concorria ao Palácio do Planalto
pelo PSDB. Naquele ano, José Eduardo Cardozo, atual ministro da Justiça, era um
dos coordenadores da campanha de Dilma, ao lado de Antonio Palocci e José
Eduardo Dutra. O trio ficou conhecido como “Três Porquinhos”. (Danielle Cabral
Távora com Ucho Haddad)