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quarta-feira, 8 de julho de 2015
OS FALSOS DEFENSORES DE DIREITOS HUMANOS
Por Percival Puggina
Comentário sobre quatro funções objetivas da pena e o
caráter subjetivo da ressocialização.
Dilma cai ou não cai?
Por Veja.com
As razões que podem levar a presidente a deixar o poder:
"O que fará um eventual impeachment prosperar é a luta política". A
novela grega, com a possível saída do país da zona do euro. A tomada de
consciência do Brasil com a crise.
A Segurança Pública
Por Nivaldo Cordeiro
Com o convidado Luciano Garrido, de Brasília. Luciano é
psicólogo formado pela Universidade de Brasília, Policial Civil do DF há 10
anos, Especialista em Segurança Pública e Direitos Humanos, atualmente é
diretor do Sindicato dos Policiais Civis do DF,
ex-psicólogo forense do Tribunal de Justiça e Instituto Médico Legal do
DF, ex-policial militar do DF, exerceu atividade voluntária como Comissário da
Infância e Juventude.
Na Grécia, dificuldades devem continuar
Mais do que os aspectos econômicos, as negociações vão ter
um forte componente político, dos dois lados. O governo grego carrega a
responsabilidade de representar a decisão da população, que se colocou contra
qualquer proposta que exija mais sacrifícios. A vitória do não significa isso.
Já o FMI e a Comissão Européia não devem fazer concessões demais porque a
Grécia pode servir de exemplo pra que outros países, que também vêm passando
por ajustes pesados, como Portugal, Espanha, Itália e Irlanda, cobrem
facilidades. Sem esquecer que políticos, que já têm se posicionado contra a
austeridade, podem ganhar força, se o governo de esquerda grego for bem
sucedido.
A integridade do bloco pode ficar ameaçada. Pra evitar movimentos
mais bruscos e definitivos, as conversas podem se arrastar por mais algum
tempo. O Banco Central Europeu já garantiu a linha de liquidez pra evitar a
quebradeira dos bancos gregos, alguma concessão pode ser feita em relação a
dívida, mas nada que traga alívio mesmo para a Grécia. Aliás, vai ser difícil a
população escapar de mais dificuldades, pelo menos, no curto prazo. Ou fica
mais ou menos como está, até que a economia grega promova algum ajuste, ou o
País sai do bloco, que é a probabilidade maior na visão das agências de
classificação de risco.
A Grécia voltaria a emitir a própria moeda, talvez, com
a volta do dracma, pra bancar despesas, estimular o comércio externo, mas com
efeitos negativos, como inflação, escassez de crédito externo e outras restrições
por parte do bloco europeu. Sendo que muito dinheiro já deixou a Grécia. França
e Alemanha cuidariam da estabilidade da Zona do Euro, dando uma atenção
especial às economias mais frágeis, pra evitar efeitos mais sérios e
desestimular qualquer inspiração. É um jogo que pode definir os rumos não só da
Grécia, mas do bloco europeu.