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sábado, 27 de junho de 2015

Exclusivo: A lista de políticos a quem Pessoa diz ter dado dinheiro obtido no Petrolão


Arte - Capa lista do delator
Ricardo Pessoa revela detalhes do esquema de corrupção da 
Petrobras e entrega a lista dos beneficiados com o dinheiro 
desviado: as campanhas eleitorais de Dilma e Lula, deputados, 
senadores e ministros do governo (VEJA.com/VEJA)
Dinheiro ilegal doado para candidatos dentro da lei é crime? É a primeira questão levantada pela delação premiada do dono da UTC

O engenheiro Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, tem contratos bilionários com o governo, é apontado como o chefe do clube dos empreiteiros que se organizaram para saquear a Petrobras e cliente das palestras do ex-presidente Lula. Desde a sua prisão, em novembro passado, ele ameaça contar com riqueza de detalhes como petistas e governistas graúdos se beneficiaram do maior esquema de corrupção da história do país. Nos últimos meses, Pessoa pressionou os detentores do poder - por meio de bilhetes escritos a mão - a ajudá-lo a sair da cadeia e livrá-lo de uma condenação pesada. Ao mesmo tempo, começou a negociar com as autoridades um acordo de delação premiada. o empresário se recusava a revelar o muito que testemunhou graças ao acesso privilegiado aos gabinetes mais importantes de Brasília. O Ministério Público queria extrair dele todos os segredos da engrenagem criminosa que desviou pelo menos 6 bilhões de reais dos cofres públicos. Essa negociação arrastada e difícil acabou na semana passada, quando o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou o acordo de colaboração entre o empresário e os procuradores.

VEJA teve acesso aos termos desse acerto. O conteúdo é demolidor. As confissões do empreiteiro deram origem a 40 anexos recheados de planilhas e documentos que registram o caminho do dinheiro sujo. Em cinco dias de depoimentos prestados em Brasília, Pessoa descreveu como financiou campanhas à margem da lei e distribuiu propinas. Ele disse que usou dinheiro do petrolão para bancar despesas de 18 figuras coroadas da República. Foi com a verba desviada da estatal que a UTC doou dinheiro para as campanhas de Lula em 2006 e de Dilma em 2014. Foi com ela também que garantiu o repasse de 3,2 milhões de reais a José Dirceu, uma ajudinha providencial para que o mensaleiro pagasse suas despesas pessoais. A UTC ascendeu ao panteão das grandes empreiteiras nacionais nos governos do PT. Ao Ministério Público, Pessoa fez questão de registrar que essa caminhada foi pavimentada com propinas. Altas somas.

A lista dos favorecidos
Valores
Campanha de Dilma em 2014
7,5 milhões de reais
Campanha de Lula em 2006
2,4 milhões de reais
Ministro Edinho Silva (PT)
*
Ministro Aloizio Mercadante (PT)
250.000 reais
Senador Fernando Collor (PTB)
20 milhões de reais
Senador Edison Lobão (PMDB)
1 milhão de reais
Senador Gim Argello (PTB)
5 milhões de reais
Senador Ciro Nogueira (PP)
2 milhões de reais
Senador Aloysio Nunes (PSDB)
200.000 reais
Senador Benedito de Lira (PP)
400.000 reais
Deputado José de Fillipi (PT)
750.000 reais
Deputado Arthur Lira (PP)
1 milhão de reais
Deputado Júlio Delgado (PSB)
150.000 reais
Deputado Dudu da Fonte (PP)
300.000 reais
Prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT)
2,6 milhões de reais
O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto
15 milhões de reais
O ex-ministro José Dirceu
3,2 milhões de reais
O ex-presidente da Transpetro Sergio Machado
1 milhão de reais


* Como tesoureiro, arrecadou dinheiro para a campanha de Dilma de 2014

O mantra dos oposicionistas que ainda não enxergaram as mudanças na paisagem ─ ‘Está tudo dominado’ ─ hoje faz tanto sentido quanto um discurso em dilmês


“Está tudo dominado”, continua a lamentar nas redes sociais a multidão de brasileiros que rejeitam tanto o governo lulopetista quanto qualquer vestígio de otimismo autorizado por fatos. Como demonstra o comentário de 1 minuto para a TVEJA, esse mantra é uma bobagem. Desde que foi escrito pela primeira vez por algum passageiro da desesperança, faz tanto sentido quanto os discursos de improviso de Dilma Rousseff.

Embora involuntariamente, quem acredita nessa miragem agride a verdade, insulta os que jamais admitiram a hipótese da capitulação, ofende os que não se renderam mesmo quando confrontados bem mais temíveis. Endossar tal fantasia é fechar os olhos às profundas mudanças na paisagem, visíveis a olho nu até míopes com as pálpebras cerradas. Faltam poucas batalhas para o fim da guerra. A vitória nunca esteve tão próxima, mas continua de bom tamanho a legião dos democratas que teimam em ver um exército poderosíssimo onde só há patrulhas em andrajos.

Se tudo estivesse dominado, nenhum mensaleiro teria descoberto como é a vida numa cadeia. Se tudo estivesse dominado, não haveria uma Operação Lava-Jato, e a bandidagem envolvida no Petrolão já teria silenciado o juiz Sérgio Moro, os procuradores federais, a Polícia Federal e os jornalistas que insistem em contar o que está acontecendo. Se tudo estivesse dominado, esta coluna não existiria. Se tudo estivesse dominado, as portentosas manifestações de rua promovidas por milhões de indignados ainda seriam apenas um brilho no olhar dos resistentes.

Há um ano, ninguém conseguiria imaginar um grande empreiteiro na cadeia. Hoje, os ricaços pilhados com a mão no cofre da Petrobras são vizinhos de cela ou de beliche em Curitiba. Em novembro passado, eufórico com a reeleição do poste que instalou no Planalto, Lula já se via com a faixa presidencial enfeitando o peito em janeiro de 2019, pronto para mais quatro anos de tapeação. Neste fim de semana, o gabola compulsivo obrigou-se a confessar que luta pelo adiamento da morte política chapinhando no volume morto.

Sim, o PT e seus comparsas continuam infiltrados em todas as ramificações da máquina administrativa federal. Sim, é perigoso subestimar o maior de todos os clubes dos cafajestes. Também é verdade que tumores liberticidas infestam o organismo democrático. Mas o partido que reivindicava o monopólio da ética transformou-se num bando desprezível, numa patética caricatura da sigla em sua infância. Devastado pela vigarice e pelo cinismo, o PT virou uma abjeção controlada por delinquentes disfarçados de guerreiros do povo brasileiro.

Os resultados de todas as pesquisas berram em coro: o governo Dilma agoniza e os devotos da seita que têm em Lula seu único deus são uma espécie em extinção. O desempenho da presidente da República é considerado lastimável por 7 a cada 10 eleitores. Só Fernando Collor chegou perto disso. O chefão que posava de reizinho das urnas se vai reduzindo a candidato nanico. Na mais recente pesquisa Datafolha, o índice que conseguiu seria alcançado por qualquer Sibá Machado repaginado por algum marqueteiro malandro.


O agravamento da crise econômica que mal começou se somará ao que vem por aí a bordo da Operação Lava-Jato para reduzir a quase nada as chances de sobrevivência do ajuntamento em estado terminal. Restarão milhares de fanáticos, claro, mas enfim submetidos aos mandamentos das democracias modernas. Eles consumiram mais de 12 anos tentando mandar em tudo. Falta pouco para que estejam todos dominados.

PM proíbe perseguições a motos e carros em São Paulo


AO VIVO - PM atira em suspeitos de assalto
AO VIVO - PM atira em suspeitos de assalto 
(TV Record/Reprodução)
Comandante do ABC solta ordem após TVs transmitirem ao vivo tiros de policial durante caçada de suspeitos em motocicleta na capital paulista

A Polícia Militar no Grande ABC, Região Metropolitana de São Paulo, proibiu nesta quinta-feira que viaturas realizem "perseguições em geral" a veículos. A ordem vale mesmo para situações em que os PMs avistem automóveis suspeitos - e deve ser seguida em todo o Estado. A PM soltou o comunicado via rádio dois dias após um policial das Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicleta (Rocam) ter atirado em dois suspeitos que fugiam de moto durante uma operação no Jardim São Luís, Zona Sul da capital paulista, e ter repetido os disparos mesmo depois de eles terem caído. A perseguição foi flagrada e transmitida ao vivo por duas redes de televisão, a Band e a Record.

O áudio obtido pelo site de VEJA foi divulgado pelo Centro de Operações da PM, o COPOM, na noite desta quinta. O comunicado partiu, de acordo com a gravação, do Comando de Policiamento de Área Metropolitano do Grande ABC (CPA/M-6). A instrução diz que fica proibida qualquer perseguição "sobretudo, a motocicletas".

A Polícia Militar confirmou a instrução NI CPA/M-6 00130-15. De acordo com a coronel Maria Aparecida de Carvalho Yamamoto, chefe da seção de Comunicação Social, a ordem vale para todos os policiais em ocorrências de fuga: as viaturas não devem avançar sobre o alvo sem apoio. "Não pode fazer perseguição, só acompanhamento. Isso é regra. A perseguição é ir sozinho atrás de um veículo sem ter condições de atuar. A ordem sempre foi o acompanhamento, chamando outras viaturas e passando informações para fechar o cerco. Não é viável ir atrás em perseguição sozinho, tem de manter distância de segurança."


Na perseguição de terça-feira, o suspeito que estava na carona arremessou o capacete contra o PM, que revidou com um primeiro disparo. Os dois homens, então, perderam a direção e caíram da moto. Em seguida, o policial militar desceu de sua motocicleta e atirou mais quatro vezes contra os adolescentes, um de 17 anos e outro de 16 anos - eles foram socorridos em um hospital da região. O cabo PM Claudinei de Souza foi afastado das atividades de rua. A Corregedoria da PM e a Polícia Civil vão investigar o caso.

O coronel José Vicente, ex-secretário nacional de Segurança Pública, afirma que as perseguições devem ser evitadas. Segundo Vicente, as operações de perseguição devem sempre ser realizadas sob o comando de um oficial por meio do Centro de Operações e, se possível, com sobrevoo de helicópteros Águia. "Comandei um batalhão por cinco anos e meio e tinha como norma básica não perseguir. A perseguição é sempre um risco para o policial e para as pessoas que estão no caminho entre o PM e o bandido. Não compensa ter um bandido preso e gente inocente atingida. Uma das opções é deixar o bandido fugir", diz o oficial da reserva da PM.


O coronel explica também que, durante uma perseguição, o policial nunca deve atirar - como ocorreu na noite de terça-feira com o cabo de Souza. "A tal troca de tiros é só no cinema. Se o indivíduo atirar contra, o policial deve parar e se proteger", afirma. "Às vezes os eventos acontecem de forma muito acelerada e o policial tem que decidir, mas algo saiu errado para acontecer daquele jeito. Nesse caso, a única hipótese admissível é que um dos indivíduos, mesmo caído na calçada, tivesse apontado a arma contra o policial."

O desgaste do PT inviabilizou o partido



Editorial do Estadão mostra (http://opiniao.estadao.com.br/noticia...) o ex-presidente Lula caminhou para a esquerda e quer se descolar da imagem negativa de Dilma Rousseff. O desgaste não é só da presidente, mas de todo o partido. A marca PT deu perda total, como no passado aconteceu com a marca PC. Ou o saudoso PDS, estigmatizado como partido da ditadura. Nas eleições do ano que vem veremos o eleitorado varrer esse partido do mapa político.

Prezados Mário Kozel e Therezinha Lana Kozel

Por  Aileda de Mattos Oliveira


Impossível termos palavras alentadoras, quando se mantêm a impunidade dos cínicos e a inação de um povo que os torna mais canalhas. Temos, apenas, parcelas de indignados.

Vejamos as instituições: destroçadas pela avidez da esquerda, na rapina do último centavo do contribuinte. É a mesma esquerda que, há quarenta e sete anos, numa violenta ação de ódio, privou um jovem do convívio familiar e deixou uma família enlutada. Às futuras gerações, fica o legado do atraso, registro do ciclo histórico, quando essas abomináveis criaturas colaram-se ao poder.

Por elas que, com selvageria, destruíram lares e hoje gozam dos benefícios do cargo, passamos a compreender o porquê de as leis serem intencionalmente elaboradas sem a integridade de seus conteúdos, a fim de, pelas lacunas, os legisladores, governo e apadrinhados poderem safar-se do dolo e ficar a salvo da punição.

O Brasil é o celeiro da inveja, da corrupção, pela ausência de formação moral de nocivas criaturas que mergulharam parte do povo na escravidão do assistencialismo, e em razão da troca de favores entre privilegiados, extinguiram a meritocracia.

Tornaram a impunidade a maneira brasileiríssima de defender direitos humanos e de ‘fazer justiça’ aos meliantes. Tornaram a incoerência a forma de raciocínio, zombando da vida inteligente que resiste aos escombros da estupidez.

Essas são as marcas patológicas da esquerda, inculta, projetadas na mente da massa imatura para a impregnarem de seus não valores.

Características alimentadas pela imprensa, até aquela que se diz sadia, por achar-se imparcial. Engano. Imparcialidade jornalística é algo impossível de resistir num país destroçado pelo comércio de negócios escusos, centralizado no próprio antro governamental.

A VEJA (13/5/2015, p. 48), na reportagem “A porta é estreita”, criticou a indicação de Fachin, considerado “animal exótico” (p. 49), e expôs as “questões vitais” (p. 51) do escolhido pela presidente Dilma, a mesma que, ao tempo da violenta guerrilha urbana, encoberta por codinomes, foi protagonista de várias ações terroristas.

Pela vida pregressa da madrinha, sabíamos, de antemão, o caráter do afilhado.

A reportagem mostrou o perfil de Fachin como inadequado a um STF, mas afirmou que o governo Médici “foi o mais duro do regime militar, com flagrantes desrespeitos aos direitos humanos” (p. 51).

Que contradição! Faz oposição à escolha de Fachin, pelo prenúncio da desordem na jurisprudência, porém, oculta as intenções de Dilma (ainda permanecentes nela) de destruição das leis constitucionais, quando, ainda, fora da lei.

O que fazer naquela época? Entregar o Estado às facções armadas, constituídas pelas mesmas criaturas, que hoje, destroem as instituições exemplares do país e escolhem Fachin para o Supremo, ou manter o Estado íntegro e desintegrar as facções?

A acusação injusta a um governo que livrou a nação de mais desatinos dessa mulher e camaradas, já inserida entre os responsáveis pelo assassinato do jovem Mário Kozel Filho, sentinela no Quartel-General do II Exército, em 26 junho de 1968, mostra a instabilidade crítica da reportagem.

Por isso, caros Sr. e Sr.ª Mário Kozel, para gente de tal quilate, que tem contas a ajustar com a justiça, não desejamos punição pelas jocosas leis brasileiras, mas pela infalível ação bumerangue. Quem faz, paga! É só esperar!




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A Prof.ª Dr.ª Aileda de Mattos Oliveira é Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa.

Patifaria da Lei Anticorrupção

Por Sérgio Alves de Oliveira

Mais uma vez a sociedade brasileira está sendo envolvida pelo engodo e falsa propaganda governamental. Os falsários que impregnam os Poderes Executivo e Legislativo da União aprenderam que a melhor maneira de enganar o povo é fazendo leis, cuja fábrica (de fazer leis) está com eles e sempre receptiva para toda espécie de falcatrua que eles quiserem fazer, desde que leve o nome de “lei” na sua certidão de nascimento.

Por tais motivos hoje me assola uma terrível dúvida. Não sei até que ponto, e em que extensão, o cumprimento das leis não estaria causando males maiores à sociedade do que o não-cumprimento, a desobediência. Para melhor entender, bastaria uma pergunta: seriam confiáveis as leis se elas porventura partissem da organização criminosa chamada “Comando Vermelho”, por exemplo? Ou se o “Comando Vermelho”, ou os seus integrantes, constituíssem o Congresso, ou fossem os deputados e senadores? Lamentavelmente os juízes não podem questionar essas situações nas demandas que lhes são submetidas. Eles estão “acorrentados” às leis, não tendo poderes para deixar de aplicá-las ou discutir suas origens.

Ora, a única diferença entre os poderes públicos e a referida organização criminosa é que os primeiros podem agir dentro do ilícito que transformam em lei, assim deixando de ser ilícitos, e os segundos, por não terem esses mesmos poderes, não podem. Isso significa que uns criminosos “trabalham” dentro da lei, outros fora dela. Os primeiros são praticamente inatingíveis, os segundos, não. Assim, nenhum deles é melhor que o outro, apesar dos lados aparentemente opostos em que se situam. Somente os legisladores têm o privilégio de poder transformar as irregularidades que desejam em leis, conforme seus interesses.

A Lei nº 12.846/13, que recentemente entrou em vigor, e que responsabiliza empresas nas esferas administrativa e civil, quando partícipes de atos ilícitos em prejuízo da administração pública, é uma verdadeira enciclopédia que declara guerra dos Poderes da União contra a sociedade civil, especialmente contra as suas empresas que ajudam a promover o desenvolvimento.

Nessa etapa da discussão enfrentada, será de grande utilidade recorrer a Ayn Rand, filósofa russo-judia, que nos assegura: “ Quando você perceber que, para produzir, precisa obter autorização de quem não produz nada, quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores, quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas pelo contrário, são eles que estão protegidos de você, quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em autosacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada” .

Essa indiscutível verdade toma contornos muito mais sérios no momento em que as leis são expedidas de modo a não só deixar de beneficiar quem produz, porém a persegui-lo e até puni-lo, “furiosamente”, como se fosse ele o principal responsável pela corrupção, envolvendo a área pública da esfera federal, com isso “absolvendo”, indiretamente, os corruptos espalhados em toda a máquina pública. O legislador brasileiro fez uma moeda de um lado só. O lado que existe é só o do “corruptor. Esqueceram de cunhar o outro lado da moeda, onde deveria estar o “corrupto”, mais precisamente, o agente público. Mas os “santinhos” do setor público escaparam totalmente não só de figurarem no outro lado da moeda, como também de responderem aos processos como réus. Portanto, a situação do Brasil depois dessa lei ultrapassa por larga margem o pervertido ambiente imaginado por Ayn Rand ao formular a sua sábia sentença. O que ela não diria sobre o Brasil de hoje? O que diria ela ao constatar que os que nos governam, e não produzem nada, passaram a ser não somente os privilegiados de que ela fala, mas agora também os inquisidores que colocam no banco dos réus as empresas que são o segmento da sociedade civil que efetivamente PRODUZ? Que produz riquezas? Trocando em miúdos: os que não produzem podem ser os juízes dos que produzem? Certamente, amigas e amigos, a filósofa “arrancaria os cabelos”.

Em atribuindo a apuração das responsabilidades previstas na lei às autoridades máximas de cada órgão, é evidente que lhes faltarão condições e formação para julgar os casos que forem analisados. Com certeza, um tribunal de fundo de quintal não fará justiça. E também a CGU-Controladoria Geral da União, não inspira nenhuma confiança para apurar e julgar responsabilidades das empresas. O que esse órgão fez durante todos esses anos em relação ao império da roubalheira local (mensalão, lava -jato, etc.) sem precedentes no mundo?

Ademais, constata-se nessa lei não só a total exclusão dos agentes dos órgãos públicos envolvidos em corrupção, para fins de responsabilidade administrativa e civil, como também nenhuma referência aos corruptos que agiram antes da lei, que alguns afirmam terem se apropriado de valores na ordem de oitenta bilhões de reais. Com toda a estrutura que têm a poderosa “União”, certamente não lhe faltaria condições de ir atrás do que foi roubado de uma ou outra forma. Porém estes passaram “ilesos”. E já “levaram” quase tudo. A União deverá se dar por satisfeita se retornarem aos seus cofres alguns centavos.

O que a Lei Anticorrupção vai conseguir é com certeza abrir novos focos para a prática da corrupção. O problema é que sempre se estará lidando com gente. E terá um momento “x” em todos os processos de verificação em que o representante da autoridade pública decidirá pelo prosseguimento, ou não, da investigação e indiciamento. É nesse momento que mediante certa “gratificação” o processo poderá ser arquivado. Praticou-se corrupção, ou suborno, para evitar-se apuração da “antiga” corrupção. E o mundo continua girando, girando...




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Sérgio Alves de Oliveira é Advogado e Sociólogo

Ex-marido de Maria do Rosário (PT) é preso com drogas. Não vou fazer piada...


RosárioDeu na Rádio Guaíba:

“O ex-marido da deputada federal gaúcha Maria do Rosário (PT) está entre quatro presos pela Polícia Civil nessa manhã, em Viamão, em uma ação contra o tráfico de drogas.

Segundo a 3ª Delegacia de Polícia do município, César Augusto Batista dos Santos armazenava pedras de crack e cocaína prontas para venda.

As drogas foram encontradas em uma casa de dois pavimentos, no bairro Santo Onofre, em nome dele.

O suspeito informou a polícia que foi casado com a parlamentar no início dos anos 80.

Uma moto que teria sido usada para entregas de drogas também foi apreendida no local. O flagrante foi resultado da investigação sobre a apreensão de um fuzil e outras operações conduzidas na região, há cerca de um mês. Outras prisões ocorreram nos últimos dias. A polícia verifica se os presos têm antecedentes criminais.”

Não vou fazer piada a respeito.

Não vou mencionar a coincidência entre Rosário ter sido casada com um suspeito de tráfico e fazer até hoje a defesa do “direito dos manos”.

Vai que ela ameaça me processar de novo?

Ui, ui, ui.

Conselho Monetário Nacional reduz teto para inflação



O Conselho Monetário Nacional (CMN) reduziu o teto da meta de inflação de 6,5% para 6% em 2017. Denise Campos de Toledo questiona se a medida irá, na prática, fazer alguma diferença para os brasileiros.

ROMPIMENTO ENTRE LULA E DIRCEU AMEAÇA O PT E A PRÓPRIA DILMA

Por Carlos Newton – Tribuna da Internet

Entre os vários desentendimentos que assolam o governo e o PT, o mais grave, sem qualquer dúvida, é o rompimento das relações entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro José Dirceu. Da antiga amizade, nada restou. Como ambos estão ameaçados, agora cada um deles cuida da própria sorte e, para se salvar, estão trilhando o caminho da autodestruição.

O rompimento ocorreu em janeiro, quando Dirceu sentiu que a situação se complicava e logo estaria envolvido na Operação Lava Jato. Como o PT e o governo se mostravam completamente desarticulados, resolveu procurar Lula para armar um plano conjunto de defesa, como sempre fizeram, inclusive no caso de Rosemary Noronha, em que Dirceu participou diretamente da montagem de blindagem da segunda-dama de Lula, ajudou a selecionar os quatro escritórios para defendê-la, depois contratou mais um, e acompanhava Lula e Rosemary em reuniões com esses advogados, todos caríssimos, a serem pagos pelo caixa 2 do PT.

Dirceu telefonou ao Instituto Lula e pediu a Paulo Okamotto que agendasse um encontro dele com o ex-presidente. Mas acontece que Lula não quis se reunir com ele, Okamotto começou a dar desculpas, até que Dirceu perdeu a cabeça a destratou o assessor. Isso aconteceu em janeiro. Desde então os dois ex-amigos estão rompidos.

SEGUNDO CAPÍTULO

Esta novela será demorada. Estamos apenas no segundo capítulo. A estratégia de Lula continua a mesma que usou no mensalão. Sua intenção é tirar o corpo fora e novamente culpar José Dirceu, para ter o mínimo de desgaste possível. Sonhar não é proibido. Mas as coisas mudaram do mensalão para cá, Dirceu não está disposto a pegar novamente cadeia. Seu objetivo é cumprir o resto da pena e se mudar para Portugal, tentar esquecer o que passou e curtir com a mulher e a filha o dinheiro que sobrou de suas "consultorias". O mais provável, porém, é que Dirceu seja novamente condenado.

Se a situação se agravar, ele vai fazer delação premiada e entregar todo mundo, particularmente Lula, que hoje é seu inimigo nº 1. Na entrevista que concedeu há duas semanas ao repórter Daniel Pereira, da Veja, Dirceu ameaça claramente entregar Lula, que não tem condições de demovê-lo, nada tem a oferecer, porque também está envolvido até a alma.

Se Dirceu contar o que sabe, destruirá Lula, o PT e o governo Dilma. Certamente é por isso que Lula já está até falando que não será candidato em 2018. Depois que a bomba explodir, é melhor fugir para a Itália, aproveitando a segunda cidadania que Dona Marisa Letícia oportunamente conseguiu, seguindo o belo exemplo de Henrique Pizzolato. E lá na terra de Fellini, a famiglia Silva então poderá dizer que la nave va...