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domingo, 10 de maio de 2015

Mais um filhote do acasalamento da roubalheira com a incompetência que devastou a Petrobras



Em 2014, a Petrobras foi a 30 ª colocada no ranking das maiores empresas de capital aberto do mundo, divulgado anualmente pela revista Forbes. O ranking de 2015, que acaba de sair, informa que a estatal saqueada pela quadrilha do Petrolão despencou quase 400 posições. Mais um desastroso filhote do acasalamento da roubalheira com a incompetência, produzido e dirigido por figurões da seita lulopetista.

Entre 2004 e 2012, enquanto o maior esquema corrupto desde o Dia da Criação engolia 110 reais a cada cinco segundos, Lula e Dilma aconselhavam o resto do planeta a mirar-se no exemplo da Petrobras. Ainda bem que gente sensata joga no lixo conselhos recitados por embusteiros de nascença.

CPI da Petrobras vai votar convocação de Lula, garante presidente



O silêncio do ex-presidente Lula sobre o petrolão está com os dias contados. Já na semana que vem os deputados da CPI da Petrobras votam o pedido para que o chefe oculto do mensalão de detalhes sobre o propinoduto da estatal. Em entrevista exclusiva a TVEJA, o presidente da CPI, Hugo Motta, garantiu que "todos os requerimentos serão pautados, inclusive o de Lula".

Lula na CPI da Petrobras: Onyx Lorenzoni protocola pedido de convocação.


Onyx Lorenzoni (DEM-RS) protocolou o pedido de convocação de Lula à CPI para explicar as acusações de tráfico de influência no BNDES e no esquema de corrupção da Petrobras.

“Será uma ótima oportunidade para o ex-presidente, hoje cidadão comum, explicar suas relações com o BNDES e com o clube do bilhão”, disse o deputado federal.


Será uma ótima oportunidade para Onyx emparedar o lobista da Odebrecht.

Ônyx

CPI da Petrobras: deputada quer que Mantega explique malabarismo para esconder prejuízo da estatal


guido_mantega_40Banco dos réus – Um dos mais incompetentes serviçais do Palácio do Planalto nos últimos doze anos, o ex-ministro Guido Mantega pode ser o próximo petista a ter de se explicar na CPI da Petrobras. Integrante da comissão parlamentar de inquérito criada para investigar as roubalheiras que embasaram o Petrolão, o maior escândalo de corrupção da história, a deputada federal Eliziane Gama (PPS-MA) anunciou que protocolará requerimento pedindo a convocação de Mantega.

O objetivo do requerimento é obrigar o ex-titular da Fazenda a explicar aos parlamentares o que lhe motivou a tentar impedir a divulgação das perdas de R$ 88,6 bilhões no patrimônio da Petrobras em reunião do conselho administrativo da empresa realizada em janeiro deste ano. O cálculo foi feito pela consultoria Deloitte e pelo banco BNP Paribas. Na opinião da parlamentar maranhense, o ex-ministro precisa ser ouvido imediatamente.

A informação sobre a postura de Mantega foi descoberta pelo jornal “Folha de S. Paulo” na gravação da reunião em que houve embate durante oito horas e na qual ficou decidido admitir uma desvalorização dos ativos da estatal de quase R$ 45 bilhões. A divulgação irritou a presidente Dilma Rousseff que, cinco dias depois, demitiu Maria das Graças Foster, então comandante da Petrobras, que havia defendido a publicação dos números.

À época do impasse que terminou com sua demissão, Foster chegou a afirmar que os prejuízos da estatal com o escândalo de corrupção e outros penduricalhos criminosos chegaram à absurda cifra de R$ 88 bilhões, número confirmado pela consultoria. Arquivos de áudio das reuniões da companhia, desde setembro do ano passado, estão em poder da CPI da Petrobras.

“Ele precisa se explicar para deixar claro qual a motivação real de sua defesa insistente pela não divulgação do prejuízo. O ex-ministro tem que dizer se estava a serviço de alguém e se teria sido a presidente Dilma que lhe recomendou agir para esconder do mercado os dados negativos da empresa. Como conselheiro da Petrobras, Mantega agiu de maneira irresponsável. Foi um conselho muito caro para os cofres e a credibilidade da Petrobras”, afirmou Eliziane Gama.

A deputada lembrou ainda que a postura de Mantega é um exemplo claro do mal que o aparelhamento político de estatais causa para o país. “O ex-ministro da Fazenda sugeriu que a empresa petrolífera desrespeitasse as regras da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) ao esconder os resultados. Trata-se de uma atitude completamente irresponsável. Não é a toa que a economia do Brasil chegou ao ponto em se encontra”, criticou a integrante da CPI da Petrobras.

O FÜHRER DE GARANHUNS


O que efetivamente mobilizou o nazismo contra os judeus não foram as destrambelhadas especulações biológicas que apenas favoreceram o trabalho sujo dos que executaram as políticas de extermínio. A causa principal foi o mito da "conspiração judaica", difundindo a ideia do poder econômico do povo judeu e a ele atribuindo a culpa pelos males nacionais. Ao longo da história, mobilizações nacionalistas sempre procuraram identificar um inimigo interno ou externo, direcionando-lhe as animosidades. No nazismo, a exemplo do comunismo, foi acionado este fermento revolucionário que excita os piores sentimentos: a falácia de que o outro, como indivíduo, raça ou classe seja, objetivamente, causador da pobreza do pobre.

 Observe, então, o que vem sendo proclamado sobre a "elite branca de olhos azuis" pelas personagens mais aguerridas do petismo (do topo lulista à base militante). Lula e os seus não cansam de repetir que essa elite não gosta de pobre, é contra sua prosperidade e se enoja com a presença de gente humilde nos aeroportos e nas universidades. Por quê? Ninguém esclarece. O importante é repeti-lo à exaustão. E o PT é perito em papaguear bobagens tantas vezes quantas sejam necessárias para assemelhar à verdade algo que não tem o menor fundamento. Além de tornar a nação respeitável ao proporcionar a dignidade de todos os cidadãos, o progresso material das classes mais humildes é desejável por todos os segmentos sociais, inclusive por aqueles contra os quais o PT pretende instigar a malquerença dos pobres. Entre os muitos benefícios humanísticos e ganhos de ordem ética, a ascensão social dos mais carentes significa, para todos, maior segurança e maior dinamismo na vida econômica e social. É bom para todo mundo. É assim que a civilização avança. No fundo, até o Lula sabe disso.

No entanto, o führer de Garanhuns e seus propagandistas goebbelianos precisam do ódio como fator de luta (segundo ensinou Che Guevara). E nada melhor do que aprender com Hitler o modo de suscitar ódio contra quem tem mais. Basta proclamar aos pobres que essas pessoas, brancas de olhos azuis, são a causa de sua pobreza, que estes iníquos não toleram conviver com eles e que, por soturnos motivos, querem preservá-los na miséria. Difundir tais teses após as experiências do nazismo deveria ser capitulado como crime. Numa hipótese mais branda, ser tratado como sociopatia.

Tão perigoso quando o que estou descrevendo é não se importar com isso e considerar que se trata apenas de uma estratégia, sem efetivas consequências sociais e políticas. Era exatamente o que pensava a maioria dos alemães até bem perto do final da guerra.

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Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar.