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sábado, 25 de abril de 2015

TERROR: Investigado já trabalhou na Casa Civil


Polícia Federal apreendeu documentos na casa do advogado Marcelo Bulhões dos Santos, suspeito de manter ligações com grupos extremistas

Marcelo Bulhões dos Santos, no canto esquerdo  da foto 
(de barba): ele trabalhou por 3 anos e 9 meses na Casa Civil 
Facebook/VEJA
O advogado de Brasília que entrou no radar da Justiça por suspeita de cumplicidade com terroristas é um brasileiro que se converteu ao islamismo e já trabalhou na Casa Civil da Presidência da República durante a gestão de Dilma Rousseff. Ele também foi funcionário da própria Polícia Federal, órgão que ele viria a acusar de ser conivente com interferência internacional na CPI da Espionagem. Marcelo Bulhões dos Santos pertence à corrente sunita e frequenta com regularidade a mesquita da capital federal.

Os policiais federais que estiveram no prédio de Bulhões nesta sexta-feira apreenderam documentos e materiais eletrônicos, por ordem da Justiça Federal. Os indícios dão conta da ligação dele com extremistas estrangeiros. Como não há crime de terrorismo no país, a Justiça colhe elementos para julgá-lo por crimes acessórios, como estelionato e falsificação de documento.

Bulhões já era conhecido pela PF. Ele é ex-servidor de nível médio da corporação, onde trabalhou entre 2004 e 2007. Como fala árabe, espanhol, italiano e inglês foi lotado na Coordenação-Geral de Polícia Criminal Internacional, braço da Interpol na PF, antes de ser cedido à Presidência da República. Exercia atividades burocráticas na troca de informações e comunicados com outros escritórios centrais nacionais da Interpol. Anos depois, ele diria que havia interferência de serviços de inteligência dos Estados Unidos da PF.

Bulhões formou-se em 2009 em uma universidade particular de Brasília. Ele trabalhou por quase quatro anos como assessor da Casa Civil, durante a gestão da então ministra Dilma Rousseff. Foi nomeado por ela para um cargo de confiança: supervisor de legislação pessoal. Bulhões diz ter se desligado em 2010 por vontade própria, para se dedicar à atividades de consultoria jurídica. Hoje, atua no próprio escritório, que funciona no apartamento onde também mora sua mulher e o filho do casal. Há dois meses, passou a assessorar a embaixada de Omã na capital federal.

Espionagem - O alvo da PF também denunciou supostas atividades de contraterrorismo dos Estados Unidos no Brasil. Em setembro de 2013, Bulhões encaminhou à senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), então presidente da CPI da Espionagem, um documento que reunia relatórios sobre atividades de terroristas na América do Sul. Disse que agia por "senso de responsabilidade cívica". Alguns dos documentos eram da Embaixada Americana no Brasil, vazados pelo WikiLeaks, e parte do acervo da biblioteca do Congresso dos Estados Unidos. Outros, datados de 1995 a 2011, pertenciam ao arquivo do Itamaraty e, segundo ele, "sugeriam atividades de espionagem norte-americana em desfavor do governo brasileiro".

O relatório americano sobre atividades criminosas e terroristas na tríplice fronteira, encaminhado por Bulhões à CPI da Espionagem, cita entre outros alvos o doleiro Alberto Youssef, delator do escândalo do petrolão. Youssef é descrito como um dos "maiores operadores de lavagem de dinheiro do país, tendo trabalhado para o traficante Fernandinho Beira-Mar".

"Há fortes indícios de que cidadãos brasileiros de origem árabe e/ou de confissão islâmica tenham sido objeto de investigação por parte de órgãos de inteligência nacionais e estrangeiros , sendo que nem sempre havia motivo plausível para tal", justificou Bulhões. "Nesse sentido, houve, inclusive, diversas ocasiões em que o ora signatário [ele mesmo] presenciou a interferência de serviços estrangeiros na atuação de órgãos do governo federal, dentre os quais é possível destacar o Departamento de Polícia Federal, do qual o subscritor é ex-servidor."

Em postagens no Facebook, Bulhões também justifica a ação do grupo terrorista Hamas, que costuma lançar mísseis sobre o território israelense. "Sem a ocupação dos sionistas de uma terra alheia nem sequer existiria o Hamas, muito menos os mísseis", disse ele em julho de 2014. O advogado prosseguiu: "Os apoiadores de Israel chamam o Hamas de 'terrorista', mas esquecem de estudar sobre o modo que se deu a formação do pseudo-estado judeu".?

Bulhões formou-se bacharel com uma monografia intitulada "O princípio da igualdade no Direito islâmico" e estudou no prestigiado Colégio Militar do Rio de Janeiro.

Em nota, a PF disse que cumpriu um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça em inquérito sigiloso que apura falsificação de documentos. Segundo a PF, "os atos praticados pelo investigado não guardam relação direta com seu passado funcional ou, ainda, com suas atividades como servidor comissionado".

A Ordem do Dia para o Exército

 
Prezados companheiros "da luta": Estamos encerrando mais uma campanha em defesa das nossas mais caras crenças! 

Francamente, eu esperava um pouquinho mais, que fosse, na mensagem da Ordem do Dia do Exército em 2015. Os poucos "pastores de ovelhas", aqueles que ainda comungam no pensamento de que existe uma reserva "raivosa" (quanta/que injustiça), que me perdoem, mas, faltou algo mais, faltou alma, faltou a indignação, faltou o brado de "basta" ao engasgo de sapos. Faltou o recado de quem comanda...

Enaltecer o Exército, do início ao fim de uma mensagem, neste momento da vida nacional, decididamente, é muito pouco para uma Força Terrestre que precisa mais, mas muito mais do que nunca, de desagravo, de sentimento de repulsa, de projeção de brio represado.

Não, em absoluto, não sou contra a exaltação do nosso Exército.  Mas assim também o fazem, a todo o momento, aqueles que o defendem com unhas e dentes, colocando muitas vezes o sentimento sagrado de respeito à Instituição e de lealdade à Pátria acima da "disciplina militar prestante", hoje decantada, com segundas intenções, em prosa e verso, por notórios inimigos dos militares.  Assim o fazem a todo instante aqueles que não têm o rabo preso nem algo a perder. Assim o fazem a todo instante aqueles que, muitas vezes, colocam a boca no mundo, defendendo sem medo a manutenção do ESPÍRITO DE CORPO do Exército e são acusados, de forma pusilânime, de estarem concorrendo para a indisciplina ou para a desarmonia.

Que não se duvide: quem clama por BRIO, muito mais que raivoso, está, sim,indignado pela falta de atitude, pela submissão às conveniências, pela falta de "decisão de caráter moral"!

Preocupante! Não enalteceu o Exército pelo cumprimento de missão vital, em 1935 e 1964, qual seja a de livrar o País da "foice e do martelo". Medo do que? Medo de quem? Arrependimento? Vergonha? "Mea culpa"?
Ainda no dia 14 de abril, em reunião da reserva com o comando da guarnição de Santa Maria, ao final das exposições, fiz chegar pessoalmente ao excelentíssimo senhor comandante da 3ª  DE não uma pergunta, muito menos um questionamento, mas, tão somente, a solicitação de que se fizesse chegar ao alto comando a apreensão da reserva, e mesmo da ativa, quanto ao fato da nossa Medalha do Pacificador ainda estar no peito de um guerrilheiro mensaleiro. 

Devo acreditar (à esta altura, acho que ninguém mais duvida): esta preocupação seria transmitida, a quem de direito e obrigação e à viva voz, por alguns companheiros (AOS QUAIS ME INCLUO), em uma reunião na qual estivesse presente o próprio comandante da Força. Sim, porque ninguém, absolutamente ninguém, nem oficiais-generais podem estar imunes às cobranças (desde que feitas na posição de sentido), de forma a que não se afastem da exação no cumprimento de suas atribuições funcionais.

Atenção! Até sobejas provas em contrário, acho que gente desqualificada vai ser enterrada, como sempre, com a Bandeira Brasileira, só que agora, também, com o pavilhão auriverde emoldurado pela nossa Medalha do Pacificador!  QUEM VIVER VERÁ!

Em oportunidade passada alguém  já disse: -"Que ninguém se julgue perfeito neste mundo. A natureza humana é imperfeita. Quem jamais pecou, quem nunca errou, quem nunca se enganou, que atire a primeira pedra! Mas, não há como negar também aquele velho e sábio ditado: - “Errar é humano, mas persistir no erro é diabólico.”

A voz do povo é a voz de Deus, mas o clamor do Exército é o brado do soldados! E o brado da tropa, ativa e reserva, que me perdoem mais uma vez os "pastores de ovelhas", não foi ouvido, muito menos assimilado, por quem deveria ter um mínimo de sensibilidade como condutor de homens de farda.  Sentir, identificar, assumir a aspiração do subordinado é atributo/princípio de liderança. O Duque  de Caxias sentiu na carne que sua intervenção em Ytororó era o desejo de seu soldados. Osório, Sampaio, todos eles, sabiam manejar o carisma pessoal, sempre identificados com o que a tropa esperava deles em termo de atitudes. Nos últimos dias, ativa e reserva traduziram para o comando do Exército suas justas aspirações, suas expectativas de justiça, de desagravo, de imposição de auto respeito pela Força Terrestre, para seu comandante, e  ele não entendeu a mensagem.

Não, não desejamos a tal NOVA FORÇA TERRESTRE apregoada com tanta ênfase naquela ordem do dia. Eu  pelo menos prefiro a  FORÇA TERRESTRE ANTIGA,  aquela de generais como Humberto de Alencar Castelo Branco, que não levava desaforo para casa, que não admitia a convivência com declarados inimigos do Exército,  que não se afastava um milímetro do cumprimento de suas atribuições por qualquer tipo de conveniência.

Não, não sou o dono da verdade! Quem viu alguma coisa de aproveitável na dita mensagem, para a situação periclitante em que estamos mergulhados hoje (até o talo), QUE SE MANIFESTE. Mas não venha com aquela "estória para boi dormir" de que apregoo o "golpe"; com aquela excrecência injusta de que, cobrando por atitude, estou sendo indisciplinado ou que, chamando companheiros de "pastores de ovelhas", estou contribuindo para a desunião. Que estes últimos fiquem tranquilos: quando a hora da definição chegar,tenho a certeza de que estaremos do mesmo lado da trincheira. Quando a "luta" tiver lugar (e ela vai chegar), não faltará um "VELHO SOLDADO RAIVOSO"  para buscar o "PASTOR DE OVELHAS" que tenha sido ferido no combate.

O meu abraço forte a todos, "raivosos e pastores".


SELVA ! BRASIL ACIMA DE TUDO !


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Paulo Ricardo da Rocha Paiva é Coronel de Infantaria e Estado Maior, na reserva. 


Toma vergonha Lula; fala PT!



O executivo da Toyo Setal Augusto Ribeiro de Mendonça Neto disse o que todo mundo sabia: que se encontrou sim com Lula, Dilma, Vaccari, Duque e as figuras que compõe o esquemão do propinoduto da Petrobras. Quanto mais os depoimentos acontecem, pior fica o enredo. Quando Lula tomará coragem para ao menos tentar explicar o inexplicável? A discussão está no 'Aqui entre Nós', com Joice Hasselmann e Marco Antonio Villa, que falam também sobre o Vaccariduto e as estratégias da oposição.