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terça-feira, 14 de abril de 2015

O GOVERNO DILMA É INSENSÍVEL AOS PROTESTOS DAS MULTIDÕES

Por Márcio Matos Viana Pereira

A Presidente Dilma, indiferente ao panorama de degradação moral motivada pela mais absoluta falta de ética, dignidade e honestidade, valores olvidados no triste e escuso momento nacional hoje vivido pelo Brasil em decorrência do seu primeiro mandato, continua faltando com a verdade, tentando iludir os brasileiros com argumentos e providências destinadas a procrastinar a solução dos problemas prementes que angustiam e molestam a Nação, tal como o fez em 2013, com promessas não essenciais, e que mesmo assim não foram cumpridas.

Jamais teve a hombridade de assumir que foram as suas decisões erradas, por falta de competência e de capacidade de planejar de toda a estrutura governamental, aparelhada para empregar petistas, e não por culpa da população ou por efeito de crise internacional, que gerou no país a situação atual. O certo é que todos nós brasileiros, já extorquidos por impostos, taxas e multas exorbitantes, pagaremos ainda mais pela incúria, incompetência e bondades concedidas a países estrangeiros pela perdulária administração petista.

Qual a razão de a Presidente Dilma não se referir aos implicados no Petrolão? Todos sabem, mas poucos dizem! É que consciente de sua responsabilidade, na desatinada e lesiva compra da Refinaria de Pasadena, julgou prudente olvidar o tema. Teve ela, porém, o desplante de afirmar que se emocionou com a manifestação do dia15, ao constatar quanto é sólida a Democracia brasileira pela qual lutou nas ruas. Como ex-terrorista que a Presidente o é, realmente ela lutou nas ruas, mas, para substituir a Democracia pelo Comunismo, e com tal objetivo participava de atentado terrorista.

O Governo recorreu ao Ajuste Fiscal para equilibrar as finanças, sem antes cortar gastos para reduzir despesas. Poderia economizar muito, reduzindo pela metade o número de Ministérios e de cargos de confiança existentes. Despido de escrúpulo e consciência cívica,o Governo Dilma preferiu meter a mão nos bolsos dos brasileiros que vivem com honestidade, do que demitir os protegidos do Governo e do PT, filhos da incompetência, da prevaricação e da politicalha sórdida, que entulham as funções de confiança, aparelhando com nulidades funcionais a Administração Pública.

O trágico é constatar, numa simples análise da conjuntura nacional, que óbices inaceitáveis se abateram sobre os três Poderes Constitucionais da República, numa afronta à dignidade dos brasileiros. Generalizo os Poderes, pois, com honrosas exceções, o Legislativo é tão corrupto quanto o Executivo, enquanto sobre o Judiciário se abatem outros tipos de óbices, tais como morosidade e decisões notoriamente políticas em detrimento do senso comum da verdade, do direito e da justiça. Isso explica o fato de o apedeuta Lula haver escapado do Mensalão e de a Presidente Dilma, envolvida e citada na escabrosa compra da Refinaria de Passadena, até o presente haver escapado do Petrolão.

Infelizmente, se os houver no Brasil, são raros os governantes com espírito público que priorizem a seriedade em detrimento da politicalha; que respeitem e cultuem os vultos insignes da História, em lugar de desprestigiá-los; que no exercício do mandato tenham os olhos voltados para o futuro, e que, olvidando o passado, abandonem a prática mesquinha do revanchismo. O Governador do Maranhão que surgiu como uma componente nova no deletério panorama político, em razão de sua propalada cultura e postura ética, e que após decorridos 100 dias de governo, é ainda merecedor da confiança dos que o elegeram, atendendo sugestão constante no Relatório final da CNV, determinou a substituição dos nomes de Castelo Branco e Médici de Escolas públicas assim designadas.

Pecou tal decisão pela falta de originalidade e por ter sido baseada no Relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV), Comissão espúria e parcial que, criada para buscar a verdade, perdeu o rumo e a idoneidade, ante a subserviência às determinações da Presidente Dilma que, indiferente ao decoro cívico e à seriedade, pretendeu através de fantoches reescrever a História. Como pelos seus feitos os nomes dos ex- Presidentes Castelo Branco e Médici granjearam o respeito e a admiração dos brasileiros lúcidos, estando ambos inseridos no pedestal da fama, pelas suas reconhecidas virtudes militares e de estadistas, os atos de revanchismos contra ambos praticados por um Governador comunista do PCdoB, Partido que ao longo dos 93 anos de existência, marcados pelo fracasso de tentar implantar o Comunismo no Brasil, maculando com uma nódoa a nossa História, soam como tiros que ricocheteiam sem ao menos arranhar o alvo, mas que, pelo resultado inócuo, podem abalar a fama e o prestígio do atirador.

O mês de MARÇO ostenta como registros históricos, dois acontecimentos ressonantes e de efeitos antagônicos. O primeiro, assinalando a criação do PCdoB, em 1922, pelo somatório de crimes praticados contra a Democracia, sempre mereceu o repúdio dos brasileiros que valorizam e priorizam a Democracia, a liberdade e o livre arbítrio como valores essenciais e fundamentais da Nação. O segundo, ao contrário do ocorrido em 1922, pelos efeitos benéficos e transformadores decorrentes para a Pátria, foi a eclosão, em março de 1964, da Contra Revolução Democrática que, antecipando-se ao golpe síndico-comunista já orquestrado, livrou o Brasil das garras comunistas.

Homenageando de público a data histórica marcante e inesquecível de 31 de Março, proibida de ser reverenciada nos Quartéis, rendo como cidadão e militar o meu respeito e a minha admiração aos cinco militares que, quando Presidentes da República, apesar de enfrentarem ações de guerrilhas urbana e rural, com planejamento, trabalho competente e obstinação na busca do desenvolvimento, conduziram o país tendo sempre por foco o progresso e, bem ao contrário dos Presidentes LULA e DILMA, se preocuparam com as gerações futuras, legando-lhes exemplos de DIGNIDADE, INTEGRIDADE e HONESTIDADE.





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Márcio Matos Viana Pereira é Coronel Reformado do EB

O povo está na rua. E a oposição, onde está?




Os protestos pelo Brasil e o papel da oposição são os temas abordados pelo historiador Marco Antonio Villa e os jornalistas Carlos Graieb, Augusto Nunes, Ricardo Setti e Joice Hasselmann. Em VEJA Mercados, com Geraldo Samor, o mercado financeiro entra numa fase menos pessimista quando analisa o chamado Risco Brasil.

Recado à oposição: Se deixar o PT respirar, ele não sai mais do poder



O historiador Marco Antonio Villa e os jornalistas Carlos Graieb, Augusto Nunes, Ricardo Setti e Joice Hasselmann comentam os protestos pelo Brasil. Em debate, o papel da oposição diante dos anseios externados nas ruas e o balanço desta nova manifestação logo depois que o governo Dilma completa 100 dias do novo mandato.