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sábado, 1 de novembro de 2014
Numa manifestação absurda, corregedor do TSE desqualifica pedido do PSDB para uma auditoria nas eleições. Curiosamente, a sua manifestação é igual à do PT
Epa, epa, epa!!! Despropositada, descabida, absurda e, muito
provavelmente, ilegal a reação do ministro João Otávio de Noronha, corregedor
do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), segundo quem o pedido do PSDB para que se
proceda a uma “auditoria” na eleição de 2014 “não é sério”. Pergunta inicial:
ele está se manifestando nos autos? Parece que não! Se não estou enganado, um
juiz de uma corte superior está desqualificando um pedido do partido que obteve
mais de 48% dos votos sem explicar as razões. Emitiu uma opinião, não um juízo
— que é a sua tarefa. Antes que continue, tenho de fazer a ressalva.
Estou entre aqueles que, por enquanto ao menos, estão
convencidos de que o sistema é seguro. Nunca me ocorreu questionar as urnas
eleitorais, embora seja grande o alarido por aí. Mas não é possível ignorar os
milhares de manifestações e denúncias que se multiplicam nas redes sociais. Eu
mesmo recebi algumas. Publiquei duas (vejam posts se ontem) que, se
verdadeiras, são preocupantes. Os denunciantes têm cara, nome, existem. Quando
menos, o tribunal deveria se comprometer a tirar algumas dúvidas. O que não é
aceitável é que um ministro trate um pedido de auditoria como se fosse ameaça à
democracia. Ora, vá plantar batatas! Apresentar petições ao poder público, meu
senhor, é um direito sagrado nas democracias.
Não há como não observar que o ministro João Otávio de
Noronha tem reação idêntica à do PT, que também desqualificou a iniciativa
tucana. Disse Noronha: “O que ele não apresenta são fatos que possam colocar em
xeque o processo eleitoral. Está colocando en passant [de passagem]. Isso não é
sério, então, não me parece razoável. O problema é que não estão colocando em
xeque uma ou duas urnas, mas o processo eleitoral. É incabível. Se você colocar
em xeque o sistema eleitoral, aponte o fato concreto que vamos apurar”.
Já que Noronha opina alegremente sobre o que lhe dá na
telha, fora dos autos, então eu devo lembrar ao meritíssimo que é simplesmente
impossível colocar em xeque o que quer que seja das urnas porque inexiste, pra
começo de conversa, prova física do voto, não é mesmo? O PSDB está questionando
o que é questionável: há situações relatadas pelos eleitores que são, quando
menos, pouco convencionais. Se eu pedir a ele, um ministro da área, que me explique
todo o processo, inclusive seus mecanismos de segurança, duvido que consiga.
Posso até confiar nas urnas, mas sei que não é assim que se
faz. Pedir uma auditoria não é o mesmo que fazer uma acusação. O PSDB não está
se batendo contra o TSE, contra a autoridade dos senhores ministros ou contra a
corregedoria. Está apenas exercendo um direito. Um juiz arbitra causas, dentro
dos autos, não emite juízos de valor sobre a ação dos demandantes,
especialmente quando esta se situa nos marcos legais. Ou não é assim? Noronha
conseguiria sustentar que o PSDB desrespeitou as instituições?
Menos, ministro, menos! De resto, o membro do TSE, o
corregedor do tribunal, deveria saber que a desconfiança sobre a lisura das
urnas é hoje compartilhada com milhões de brasileiros. Não bastam campanhas
institucionais para mudar esse sentimento. É preciso que as denúncias de
irregularidade sejam apuradas — tanto melhor se for para desmenti-las. Eu
sugeriria ao meritíssimo que, num país em que a abstenção foi superior a 21%, ele
deveria ser mais cuidadoso. Ajude a dar credibilidade ao sistema, ministro
Noronha. A sua resposta tem efeito contrário.
AS VOZES DOS GROTÕES, DAS FAVELAS E DAS “ZELITES”
Por Gen Marco Antonio Felício da Silva
"A Instituição será maculada, violentada e conspurcada
diante da leniência de todos aqueles que não pensam, não questionam, não se
importam, não se manifestam”
A eleição presidencial mostrou que, em termos
sóciopolíticos, o Brasil, graças às políticas implementadas pelo PT, nestes
últimos 12 anos de governo, e aos discursos de seus principais líderes, à
frente o apedeuta, irresponsável e criminoso, Lula, incitando a luta de
classes, tem a tessitura social fragmentada em três grandes grupos. O primeiro
formado, de maneira geral, pela grande massa sustentada pelos programas sociais
como o “Bolsa Família”, em sua maioria ocupando os grotões do Norte,
nordestinos e do Norte de Minas, por moradores das favelas que circundam as
grandes e médias cidades e pelas denominadas “zelites”.
Já em 2006, o “Bolsa Família” apoiava mais de 11,1 milhões
de famílias de todo o Brasil, ou seja, cerca de 45 milhões de pessoas. Sem
sombra de dúvida, um grande curral eleitoral, criado pelo PT, o qual, segundo
José Dirceu, ex-presidente do Partido, condenado por corrupção, representa,
hoje, cerca de 40 milhões de votos petistas, provenientes de uma classe da baixa
escolaridade.
As “zelites”, cujo exemplo marcante é a professora de
Filosofia da USP, Marilena Chaui, que afirmou considerar a Classe Média como
violenta, fascista e ignorante, são integradas por representantes dessa mesma
Classe Média, principalmente por professores e artistas, a chamada “esquerda
festiva” do “scotch” e do caviar, e por grandes empresários, entre eles
banqueiros e donos de grandes construtoras, beneficiados por enormes ganhos
financeiros, muitos deles provenientes de negociatas e de políticas vergonhosas
(vide Petrobras, obras no Brasil e no exterior, dívida interna, etc...),
extremamente prejudiciais aos cofres da Nação.
Este grupo deu a Dilma a vitória eleitoral com 54.501.118
votos, traduzindo 51,64% dos votos válidos, isto é, 105.542.273 votos, 93,66%
dos 112.683.789 apurados, embora 135.803.366 eleitores estivessem aptos a votar
e integrantes de uma população de 202.768.562 habitantes.
O segundo grupo, votou em Aécio Neves, dando-lhe 51.041.155
votos, traduzindo 48,36% dos votos validados.
Tais votos foram oriundos, predominantemente, da Classe Média e que compõe hoje
uma trincheira de resistência à atual desastrosa política econômica e à
política ideológica do PT, ditada pelo “Foro de São Paulo” e, em parte,
consubstanciada no III Plano Nacional de Direitos Humanos, tendo em vista
transformar o Brasil em mais uma atrasada República Bolivariana, apoiada no
lulo-petismo comunista.
O terceiro grupo é constituído de alienados, de revoltados
com a situação de descalabro existente no País e de descrentes com a classe
política, hoje desmoralizada, pois, permeada pela corrupção, somando 37.279.085
milhões de votos, assim distribuídos: brancos: 1.921.819 (1,7%); nulos:
5.219.787 (4.63%) e abstenções : 30.137.479 (21,10%)
Em resumo, a atual presidente foi reeleita por um número de
votantes que corresponde a 51,64% dos votos válidos, significando apenas 26.87%
do total da população brasileira,
202.768.562 habitantes, ou 40,13 % dos aptos a votar que são 135.803.366
eleitores.
Os números acima mostram, claramente, que AS VOZES DOS
GROTÕES, DAS FAVELAS E DAS “ZELITES”, apesar de toda a dramaturgia levada à TV,
plena de insensatez, de mentiras, de falsas promessas e de desconstrução da
imagem dos adversários, conduzida por um marqueteiro que dita até mesmo as
falas da protagonista eleita, como se ele fosse o Presidente, não têm o
respaldo da maioria da população apta a votar e muito menos da grande maioria
da população brasileira( 73.2%).
Esses números, mesmo existindo inúmeras denúncias, a apurar
pelo MPF, de fraudes nas urnas, consubstanciam forte recado ao novo Congresso,
à Justiça e às Forças Armadas, em meio às ameaças do PT, antecedentes à eleição
e, ainda, válidas, com o escândalo da Petrobras em andamento, entre outros,
envolvendo “ilustres” personalidades petistas da vida política brasileira e
aliados, incluso Lula e, até mesmo, a presidente eleita, ao que tudo indica,
acusada durante delação premiada, passível de um processo de impeachment.
A hora é de oposição cerrada ao PT e aos aliados repectivos
e de tolerância zero com todos aqueles que, acusados, comprovadamente cometeram
qualquer crime.
Fonte: A Verdade Sufocada
20 OBRAS QUE O BNDES FINANCIOU EM OUTROS PAÍSES
Como estes existem mais de 3.000 empréstimos concedidos pelo
BNDES no período de 2009 a 2014. A seleção dos recebedores destes
investimentos, porém, segue incerta.
Não é novidade para ninguém que o Brasil tem um problema
grave de infraestrutura. Diante dessa questão, o que o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) faz? Financia portos, estradas e
ferrovias – não exatamente no Brasil, mas em diversos países ao redor do mundo.
Desde que Guido Mantega deixou a presidência do BNDES, em
2006, e se tornou Ministro da Fazenda, em 2006, o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social tornou-se peça chave no modelo de
desenvolvimento proposto pelo governo. Desde então, o total de empréstimos do
Tesouro ao BNDES saltou de R$ 9,9 bilhões — 0,4% do PIB — para R$ 414 bilhões —
8,4% do PIB.
Alguns desses empréstimos, aqueles destinados a financiar
atividades de empresas brasileiras no exterior, eram considerados secretos pelo
banco. Só foram revelados porque o Ministério Público Federal pediu na justiça
a liberação dessas informações. Em agosto, o juiz Adverci Mendes de Abreu, da
20.ª Vara Federal de Brasília, considerou que a divulgação dos dados de operações
com empresas privadas “não viola os princípios que garantem o sigilo fiscal e
bancário” dos envolvidos. A partir dessa decisão, o BNDES é obrigado a fornecer
dados sobre que o Tribunal de Contas da União, o Ministério Público Federal e a
Controladoria-Geral da União (CGU) solicitarem. Descobriu-se assim uma lista
com mais de 2.000 empréstimos concedidos pelo banco desde 1998 para construção
de usinas, portos, rodovias e aeroportos no exterior.
Quem defende o financiamento de empresas brasileiras no
exterior argumenta que a prática não é exclusiva do Brasil. Também ocorre na
China, Espanha ou Estados Unidos por exemplo. O BNDES alega também que os
valores destinados a essa modalidade de financiamento correspondem a cerca de
2% do total de empréstimos, e que os valores são destinados a empresas
brasileiras (empreiteiras em sua maioria), e não aos governos estrangeiros.
A seleção dos recebedores destes investimentos, porém, segue
incerta: ninguém sabe quais critérios o BNDES usa para escolher os agraciados
pelos empréstimos. Boa parte das obras financiadas ocorre em países pouco
expressivos para o Brasil em termos de relações comerciais, o que leva a
suspeita de caráter político na escolha.
Outra questão polêmica são os juros abaixo do mercado que o
banco concede às empresas. Ao subsidiar os empréstimos, o BNDES funciona como
um Bolsa Família ao contrário, um motor de desigualdade: tira dos pobres para
dar aos ricos. Ou melhor, capta dinheiro emitindo títulos públicos, com base na
taxa Selic (11% ao ano), e empresta a 6%. Isso significa que ele arca com 5% de
todo o dinheiro emprestado. Dos R$ 414 bilhões emprestados este ano, R$ 20,7
bilhões são pagos pelo banco. É um valor similar aos R$ 25 bilhões gastos pelo
governo no Bolsa Família, que atinge 36 milhões de brasileiros.
Seguem 20 exemplos de investimentos que o banco considerou
estarem aptos a receberem investimentos financiados por recursos brasileiros.
Você confirma todas as informações clicando aqui.
1) Porto de Mariel (Cuba)
Valor da obra – US$ 957 milhões (US$ 682 milhões por parte
do BNDES)
Empresa responsável – Odebrecht
2) Hidrelétrica de San Francisco (Equador)
Valor da obra – US$ 243 milhões
Empresa responsável – Odebrecht
Após a conclusão da obra, o governo equatoriano questionou a
empresa brasileira sobre defeitos apresentados pela planta. A Odebrecht foi expulsa
do Equador e o presidente equatoriano ameaçou dar calote no BNDES.
3) Hidrelétrica Manduriacu (Equador)
Valor da obra – US$ 124,8 milhões (US$ 90 milhões por parte
do BNDES)
Empresa responsável – Odebrecht
Após 3 anos, os dois países ‘reatam relações’, e apesar da
ameaça de calote, o Brasil concede novo empréstimo ao Equador.
4) Hidroelétrica de Chaglla (Peru)
Valor da obra – US$ 1,2 bilhões (US$ 320 milhões por parte
do BNDES)
Empresa responsável – Odebrecht
5) Metrô Cidade do Panamá (Panamá)
Valor da obra – US$ 1 bilhão
Empresa responsável – Odebrecht
6) Autopista Madden-Colón (Panamá)
Valor da obra – US$ 152,8 milhões
Empresa responsável – Odebrecht
7) Aqueduto de Chaco (Argentina)
Valor da obra – US$ 180 milhões do BNDES
Empresa responsável – OAS
8) Soterramento do Ferrocarril Sarmiento (Argentina)
Valor – US$ 1,5 bilhões do BNDES
Empresa responsável – Odebrecht
9) Linhas 3 e 4 do Metrô de Caracas (Venezuela)
Valor da obra – US$ 732 milhões
Empresa responsável – Odebrecht
10) Segunda ponte sobre o rio Orinoco (Venezuela)
Valor da obra – US$ 1,2 bilhões (US$ 300 milhões por parte
do BNDES)
Empresa responsável – Odebrecht
11) Barragem de Moamba Major (Moçambique)
Valor da obra – US$ 460 milhões (US$ 350 milhões por parte
do BNDES)
Empresa responsável – Andrade Gutierrez
12) Aeroporto de Nacala (Moçambique)
Valor da obra – US$ 200 milhões ($125 milhões por parte do
BNDES)
Empresa responsável – Odebrecht
13) BRT da capital Maputo (Moçambique)
Valor da obra – US$ 220 milhões (US$ 180 milhões por parte
do BNDES)
Empresa responsável – Odebrecht
14) Hidrelétrica de Tumarín
(Nicarágua)
Valor da obra – US$ 1,1 bilhão (US$ 343 milhões)
Empresa responsável – Queiroz Galvão
*A Eletrobrás participa do consórcio que irá gerir a hidroelétrica
15) Projeto Hacia el Norte – Rurrenabaque-El-Chorro
(Bolívia)
Valor da obra – US$ 199 milhões
Empresa responsável – Queiroz Galvão
16) Exportação de 127 ônibus (Colômbia)
Valor – US$ 26,8 milhões
Empresa responsável – San Marino
17) Exportação de 20 aviões (Argentina)
Valor – US$ 595 milhões
Empresa responsável – Embraer
18) Abastecimento de água da capital peruana – Projeto
Bayovar (Peru)
Valor – Não informado
Empresa responsável – Andrade Gutierrez
19) Renovação da rede de gasodutos em Montevideo (Uruguai)
Valor – Não informado
Empresa responsável – OAS
20) Via Expressa Luanda/Kifangondo
Valor – Não informado
Empresa responsável – Queiroz Galvão
Como estes existem mais de 3000 empréstimos concedidos pelo
BNDES no período de 2009-2014. Conforme mencionado acima, o banco não fornece
os valores… Ainda.