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sábado, 4 de outubro de 2014
'Para eleitor, Dilma é somente criatura de Lula'
Por Veja.com
O historiador e colunista de VEJA Marco Antonio Villa diz no
"Aqui entre nós" que Dilma seria uma candidata nanica sem a figura de
Lula e que Marina Silva errou ao oferecer a outra face na luta contra as
mentiras do PT. Confira a entrevista.
Saudações ao Manifesto dos Generais da Reserva de Alta Patente
Por Valmir Fonseca
Nele, além do repúdio aos abusos da Comissão da Verdade, a
veemente contestação das declarações do melífluo ministro da defesa, não
faltaram as claras e contundentes considerações contra o malfadado governo que
nos mergulha na lama da podridão.
Contudo, ao que tudo indica, este foi o primeiro e último
Manifesto, pois a possibilidade da reeleição do “poste sem luz” deverá reforçar
a sua capacidade de prosseguir difamando as Forças Armadas.
Ninguém pode esquecer que a Comissão da Verdade existe e atua
conforme e de acordo, com as determinações do governo petista.
Portanto, para demonstrar o seu poderio, em caso de
reeleição, cumpre adivinhar que em breve as perseguições e as difamações contra
as Forças Armadas, e mesmo contra os Oficiais - Generais que assinaram o
Manifesto, deverão ser desencadeadas.
Diante do tenebroso futuro só nos resta acreditar que logo,
e diante da submissão e subordinação da sociedade brasileira, teremos que
trocar as canetas e os computadores para empunhar instrumentos mais
contundentes, fortes o suficiente para expulsar para “os quintos dos infernos”
esta canalha que se apossou do nosso País.
A velha estória do “invadiram o jardim do nosso vizinho,
depois a sua casa, prenderam a sua família, mas nada fizemos”, nós já conhecemos.
Depois, na ausência de qualquer reação, prosseguiram,
conspurcaram outros lares, outras entidades, e, como sempre, nada fizemos.
Há décadas invadiram a nossa dignidade e chutaram a nossa
honra, por isso, existe um forte cheiro no ar, de revolta, que ultrapassa os
umbrais de uma folha de papel.
Basta o grito de “vamos expulsar esta canalha”, para
surgirem soldados, cidadãos armados, para com a força, determinação e
capacidade darem um basta na lama e na patifaria que inundam a nossa Pátria.
Que o valoroso Manifesto, escudo surgido após de décadas de
perseguições, seja o último, pois a sua continuação será o peso da revolta e da
indignação.
Quando ela surgir, estaremos prontos para “entrar em forma”.
Viva o contundente e impoluto Manifesto.
Fonte: Alerta Total
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Valmir Fonseca Azevedo Pereira é General de Brigada
reformado.
SOCIALISMO E COSTELA
Por Percival Puggina
Embora pilote minha
churrasqueira com razoável competência, não sou perito em cortes de carnes. Li
outro dia que o corte de costela é o mais consumido no Rio Grande do Sul.
Pessoalmente, porém, não sou bem sucedido nas ocasiões em que tento assá-las.
Repete-se algo que muitas vezes ouvi anfitriões comentarem em churrascadas
alheias: "Esta costela não é bem aquela". Entende-se por
"aquela", nessa frase, a costela ideal, com bastante carne, pouca
gordura, osso delgado, macia e saborosa.
Quando me falam em socialismo, em comunismo, sempre me
lembro dessas costelas que não dão certo. As experiências históricas com o
socialismo jamais correspondem a "aquele" socialismo ao qual o
vendedor de ideologia está se referindo. Você refuga a tese apontando os
fracassos do socialismo e do comunismo (este definitivamente saiu do vocabulário
com vergonha do próprio nome), e o vendedor de ilusões o interrompe para dizer
que "aquilo" nunca foi o verdadeiro socialismo. Mas veja só, enquanto
a costela, vez por outra, pode exibir um precioso corte "daquela", o
socialismo não tem sequer uma solitária laranja de amostra que possa ser
observada no pé da laranjeira. Sua principal sedução é assim apontada por
Norberto Bobbio: “O socialismo é cativante porque cada um pode idealizá-lo como
desejar”.
A grande acusação que lançam contra o capitalismo ou
economia de mercado é a de ser um sistema que beneficia os ricos e responde
pela miséria do mundo. No entanto, se dermos uma olhada no mapa da pobreza
extrema do World Food Program, veremos que ela se concentra em regiões e nações
que não têm e nunca tiveram uma economia baseada na livre iniciativa, no
empreendedorismo. Não se conhece um único país cuja sociedade tenha sido rica e
que empobreceu devido à sua inserção no mercado global. Do mesmo modo, não se
conhece um único país cuja sociedade tenha evoluído econômica, social e
politicamente enquanto se manteve num ambiente de economia estatizada e
centralizada. Pelo viés oposto, os países europeus e asiáticos que se
libertaram do comunismo em fins do século passado e adotaram a economia de
mercado encontram-se, hoje, em diferentes mas ascendentes níveis de evolução
econômica e social. Tampouco se conhece uma única sociedade que, tendo vivido
sob o regime comunista e dele se libertado, manifeste desejo de retornar àquela
desgraceira.
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Percival Puggina (69), membro da Academia Rio-Grandense de
Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org,
colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de
Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões,
integrante do grupo Pensar+.
Como administrar a herança maldita de Dilma, mesmo que seja a Dilma
Por Veja.com
O próximo presidente da República terá uns dos maiores
desafios da história na área econômica. Ele terá que administrar a herança
maldita de um país que retrocedeu, uma inflação que ganhou resistência, um
crescimento pífio e gastos sem fim. O colunista de VEJA e ex-ministro da
Fazenda, Maílson da Nóbrega, analisa o cenário o dá a receita que deve ser
seguida pelo próximo presidente.